Diário de São Paulo
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Crime

Pedido de liberdade do anestesista que estuprava pacientes é negado

A Justiça também marcou a audiência de instrução para dezembro

O anestesista segue preso desde o dia 10 de julho - Imagem: reprodução / divulgação Metrópoles
O anestesista segue preso desde o dia 10 de julho - Imagem: reprodução / divulgação Metrópoles

Bianca Souza Publicado em 03/11/2022, às 09h25


Giovanni Quintella Bezerra, teve o seu pedido de revogação da prisão preventiva negado pelo juiz Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti.

O anestesista foi preso em flagrante no dia 10 de julho, depois de ser gravado por colegas de trabalho, enquanto estuprava uma mulher dopada que estava realizando um parto.

O caso ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Giovanni segue preso desde então.

O juiz, Cortazio Correa, também marcou a primeira audiência de instrução do caso para o próximo dia 12 de dezembro. 

Em decisão, do juiz recusou o pedido da defesa de Giovanni para reconhecer suposta ilegalidade da prova apresentada.

O caso

Uma das profissionais que estava acompanhando a cirurgia de parto da mulher abusada, guardou o celular em um armário dentro do centro cirúrgico e, de forma direta, conseguiu gravar a conduta do médico anestesista durante a cesariana.

A suspeita dos colegas de trabalho de Giovanni, começou após notarem que as pacientes eram dopadas de forma mais intensa do que o habitual.

Depois da denúncia feita e a prisão do anestesista, outras vítimas começaram a procurar a polícia para denunciar médico. Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável, com pena de 8 a 15 anos de prisão.

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