A Polícia Civil de Garça (SP) concluiu o inquérito contra o massoterapeuta José Luiz de Oliveira, de 60 anos, preso no mês de junho por abusar de meninos de
Redação Publicado em 22/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h09
A Polícia Civil de Garça (SP) concluiu o inquérito contra o massoterapeuta José Luiz de Oliveira, de 60 anos, preso no mês de junho por abusar de meninos de escolinha de futebol de projeto social na cidade. Ele permanece preso na cadeia de Barra Bonita.
De acordo com a delegada responsável pelas investigações, Darlene Rocha, José Luiz foi indiciado por estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição, já que ele oferecia dinheiro e comida às vítimas.
Ao todo, foram sete adolescentes abusados, todos meninos, casos anexados no inquérito, mas a delegada ainda investiga outras possíveis vítimas do massoterapeuta.
No começo do mês de agosto, a Justiça havia negado o pedido de liberdade provisória e manteve a prisão de José Luiz na cadeia de Barra Bonita. O inquérito será enviado ao Ministério Público, que deve decidir, até esta quarta-feira (22), se a prisão será convertida em preventiva.
José Luiz atuava como voluntário na escolinha de futebol mantida pelo projeto social e foi preso no dia 25 de junho, depois que a mãe de um dos meninos encontrou mensagens dele no celular do filho.
Segundo as investigações, o suspeito oferecia serviço de massagem de graça para os jovens e depois mantinha contato com eles pelas redes sociais.
As mensagens foram anexadas ao inquérito policial que investiga o caso. Em um dos trechos da conversa, o suspeito diz que ama o adolescente e pergunta ao garoto de 13 anos se ainda o quer como mulher. Já em outra conversa, ele diz que está com saudades.
Em outra mensagem, ele insiste e pergunta o que garoto precisa para ir à casa dele e chega a passar o número do cartão de crédito. Foi em uma dessas conversas que a mãe descobriu que o filho estava frequentando a casa do massoterapeuta.
O caso foi investigado pela Delegacia da Mulher (DDM), que identificou sete vítimas, sendo que em relação a quatro delas ficou configurado o crime de estupro de vulnerável por serem menores de 14 anos, no caso das outras três, que tem entre 15 e 17 anos, foi enquadrado o crime de favorecimento da prostituição, uma vez que ele oferecia presentes e até o número do cartão de crédito para os menores comprarem jogos na internet.
A defesa do massoterapeuta entrou com um pedido de revogação da prisão temporária alegando que o prazo de 30 dias já havia sido ultrapassado, que José Luiz é réu primário e que não existe a necessidade extrema de mantê-lo preso. No entanto, o pedido foi negado pela Justiça.
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