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Mulher é brutalmente morta na véspera do próprio aniversário e crime deixa policiais apavorados

O caso aconteceu durante a última segunda-feira (13)

A vítima foi identificada como sendo Dayse Gonçalves da Silva. O suspeito de ter cometido o feminicídio, por sua vez, deixou os policiais apavorados - Imagem: reprodução/G1
A vítima foi identificada como sendo Dayse Gonçalves da Silva. O suspeito de ter cometido o feminicídio, por sua vez, deixou os policiais apavorados - Imagem: reprodução/G1

Thais Bueno Publicado em 14/03/2023, às 16h29


Na noite da última segunda-feira (13), uma mulher, que faria 46 anos de idade nesta terça-feira (14), foi brutalmente morta com tiros de espingarda dentro da própria casa. O caso aconteceu em Olinda, na região metropolitana de Recife, capital do estado de Pernambuco (PE).

De acordo com informações da Polícia Civil, apuradas pelo G1, a vítima foi identificada como sendo Dayse Gonçalves da Silva. O suspeito do crime deixou os policiais apavorados: trata-se do companheiro dela, Leonardo Gomes da Silva, de 43 anos.

Ainda segundo o veículo já mencionado acima, após cometer o feminícidio no bairro de Águas Compridas, ele fugiu da cena do crime. Nesta terça-feira (14), o caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte. 

A Polícia Militar afirmou que, próximo ao horário das 20h00, uma equipe foi chamada por um desconhecido para atender a uma ocorrência de violência doméstica. A pessoa que acionou os agentes disse que o padrasto estava agredindo a mãe dentro do imóvel.

Infelizmente, quando os militares chegaram ao local do crime, já encontraram a mulher sem vida. Através de nota oficial, a Polícia Civil declarou que uma arma foi encontrada próxima à residência - a espingarda pode ter sido a arma utilizada no assassinato de Dayse.

Os policiais, claro, apreenderam o item e levaram-no para análise da perícia. "As investigações continuam até elucidação do crime", escreveu a corporação em comunicado.

Problemas no relacionamento

Em depoimento para os agentes, alguns parentes da vítima disseram que o casal estava junto há quatro anos. Nos últimos meses, porém, ela teria tentado se separar dele através do divórcio, mas não tinha dinheiro suficiente para realizar a separação legal.

Um mês atrás, Dayse conseguiu arranjar um emprego em que possuía carteira assinada na cozinha de um colégio e, com seu salário, decidiu que poderia começar o processo de seu divórcio. Por conta disso, o companheiro teria começado a ameaçá-la.

Dayse deixa quatro filhos (e nenhum deles é suspeito da morte da mãe). Duas das meninas, inclusive, estavam em casa no momento em que a mãe foi assassinada de forma cruel. 

No mesmo terreno da casa onde ocorreu o homicídio, morava o pai da vítima, só que em um outro imóvel. Ele teria presenciado o momento em que o genro deixou o local depois de ter atirado fatalmente contra a filha dele.

Vale mencionar que, no dia em que a mulher foi morta, o suspeito bateu boca com uma das filhas da vítima. A discussão teria acontecido pois ela desconfiava que o agressor estava assediando as filhas mais novas de Dayse.

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