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Violência

Menina de 11 anos dá à luz e família descobre que estuprador mora debaixo do mesmo teto

O cordão umbilical do bebê foi cortado com uma faca pelo próprio abusador

Menina de 11 anos dá à luz e família descobre que estuprador mora debaixo do mesmo teto que ela - Imagem: reprodução / TV Bahia
Menina de 11 anos dá à luz e família descobre que estuprador mora debaixo do mesmo teto que ela - Imagem: reprodução / TV Bahia

Nathalia Jesus Publicado em 18/05/2023, às 12h51


Um homem de 46 anos foi preso na última terça-feira (16). O suspeito foi apontado como o estuprador e pai do bebê de uma menina de 11 anos que morava na mesma casa que ele. Na época do abuso, a vítima tinha apenas 10 anos.

A menina engravidou do abusador e deu à luz em casa, em Trancoso, na Bahia. O cordão umbilical do bebê foi cortado com uma faca pelo padrasto, acusado de ser o pai do bebê e abusador.

A vítima não teve direito a atendimento médico no momento do parto. A menina foi levada ao hospital somente no dia seguinte.

O Conselho Tutelar foi acionado pela equipe médica, e a criança contou o que havia acontecido. De acordo com a menina, o estupro também teria acontecido em casa e ela teria sido coagida a esconder a gravidez, de acordo com informações do UOL.

Foram solicitados exames de DNA, após o resultado, a polícia solicitou à Justiça a prisão do padrasto da menina. À polícia, o homem alegou que não se lembrava de nada "porque estava embriagado".

A mãe da menina disse que não sabia do crime, nem da gravidez da menina, descobrindo apenas quando ela deu à luz. A mulher também pariu um filho do mesmo homem, dias antes da filha, segundo a polícia.

A vítima e o bebê, atualmente com três meses, estão sob guarda de um familiar.

"A menina deu à luz em casa e teve o cordão umbilical cortado pelo próprio homem com uma faca. Somente no outro dia que a menina teve acesso a um hospital, onde o Conselho Tutelar foi acionado e iniciamos a investigação. Solicitamos ao Judiciário a realização de exames de DNA que comprovaram a paternidade", informou a delegada Elizabeth Salvadeu, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Porto Seguro 

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