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Distrito Federal

Mãe "vende" filha a oficial das Forças Armadas, se arrepende e vai à Justiça

A jovem de 22 anos busca o direito de reaver a guarda da filha, de 1 ano, no DF

A mãe contou que passou necessidade e se envolveu com drogas no momento da gestação - Imagem: reprodução Youtube Metrópoles
A mãe contou que passou necessidade e se envolveu com drogas no momento da gestação - Imagem: reprodução Youtube Metrópoles

Vitória Tedeschi Publicado em 19/07/2022, às 15h57


Uma mulher de 22 anos busca na Justiça o direito de reaver a guarda da própria filha, de 1 ano. Desde o nascimento, a criança está sob a tutela de um casal homossexual que teria driblado os trâmites impostos pela Vara da Infância e Juventude (VIJ) e realizado a chamada adoção à brasileira“, ou seja, sem a formalização do processo.

Ao Metrópoles a jovem diz ter recebido R$ 3 mil deles para “reconstruir a vida”. A confusão tramita em segredo de justiça, e o caso também passou a ser investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Nascida no interior de Goiás, a jovem engravidou após se relacionar com um namorado. Tradicionais e conservadores, os pais dela a expulsaram de casa quando descobriram a gestação. Sem dinheiro, roupas ou lugar para ficar, a mulher mudou-se de cidade.

Desesperada, passava um dia na casa de um conhecido e, o seguinte, em outra residência, sempre recebendo favores.

Ela conta que o momento foi muito difícil, que perdeu tudo e não teve outra opção a não ser deixá-la para adoção.

Fui ao fundo do poço quando engravidei. Perdi minha família, e chegou num ponto que fiquei nas ruas. Daí comecei a temer pela vida da minha filha e resolvi procurar pessoas que me ajudassem a deixá-la para adoção”, disse.

A mulher, então, conheceu um homem que trabalha nas Forças Armadas. Ele soube da história, demonstrou interesse e passou a conversar com a jovem. O oficial viajou de Brasília até o interior de Goiás para se encontrar com a gestante.

De acordo com ela, o militar não tinha interesse em seguir todos os trâmites legais exigidos pela Justiça e por todos os órgãos que acompanham o processo legal de adoção no Brasil. Ele então, teria forjado a certidão de nascimento ao registrar a criança como se fosse o pai biológico.

“Ele disse que me daria todo o suporte, como casa, comida, roupas e o pré-natal. No entanto, eu precisaria ir para o DF e ficar lá até dar à luz”, disse.

Confira matéria realizada pelo Metrópoles na íntegra: 

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