Diário de São Paulo
Siga-nos
Crime

Mãe mata filha com chumbinho e congela corpo no freezer por um mês

Familiar afirma que a mulher descongelava o corpo da bebê todas as noites para niná-la

Mãe mata filha com chumbinho e congela corpo no freezer por um mês - Imagem: Reprodução/Google Maps
Mãe mata filha com chumbinho e congela corpo no freezer por um mês - Imagem: Reprodução/Google Maps

Gabrielly Bento Publicado em 23/05/2024, às 12h54


Um caso chocante aconteceu em Jaboatão dos Guararapes, no Recife. Uma mãe, de 27 anos, matou sua filha de 10 meses, envenenada com chumbinho, e a manteve congelada no freezerpor um mês.

De acordo com o G1, o caso foi descoberto após a avó da criança relatar a situação à Polícia Militar (PM) na noite de terça-feira (21).

A PM informou que os oficiais se dirigiram à residência, localizada no bairro de Candeias. A avó relatou às autoridades que sua filha ameaçou tirar a própria vida e não queria revelar o paradeiro da neta.

Ainda segundo o G1, a polícia informou que na manhã desta quarta-feira (22), a avó compareceu ao 6º Batalhão da PM, e informou à polícia que sua filha havia confessado ter matado o bebê.

Em depoimento, a mulher revelou ter assassinado a bebê utilizando chumbinho, um veneno proibido no Brasil desde 2012. A revelação levou a PM ao local do crime, onde a genitora indicou a localização do corpo: um freezer na residência.

A área onde o corpo da vítima foi encontrado foi isolada para perícia, a fim de garantir a coleta de provas e auxiliar na investigação. O caso agora está sob responsabilidade da Polícia Civil.

Um familiar da mulher disse em entrevista à TV Jornal que,  tomada pelo remorso de ter tirado a vida da própria filha, ela descongelava a criança todas as noites para niná-la.

"A família da mãe dela sentiu falta da menina porque, no Dia das Mães, ela só estava com o menino (outro filho mais velho). O certo seria ela passar com os dois filhos. Depois, ontem (terça-feira - 21) a bisavó desconfiou e foi atrás da avó para saber o que estava acontecendo", continuou.

"Comecei a falar pelo WhatsApp, dizendo que poderia ajudar ela e que não iria julgar. Com isso, a convenci dela ir na minha residência. Quando chegou, ela começou um choro muito grande, entregou um vidro de chumbinho e pediu ajuda. Eu disse que o que poderia fazer era levar ela na delegacia", relatou ao jornal.

Compartilhe  

últimas notícias