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Reviravolta!

Jovem que afirmou ser Madeleine McCann e não era agora, é alvo de investigação

O resultado do DNA deu negativo, mas outras questões serão analisadas nos Estados Unidos

Julia Faustyna é alvo de investigação sobre pedofilia por conteúdos específicos no seu celular. - Imagem: reprodução I Twitter
Julia Faustyna é alvo de investigação sobre pedofilia por conteúdos específicos no seu celular. - Imagem: reprodução I Twitter

Juliane Moreti Publicado em 20/04/2023, às 14h32


Julia Faustyna, que afirmava ser Madeleine McCann, chamou a atenção dos policiais da Polônia e recebeu o teste negativo sobre ter o mesmo DNA que a garotinha desaparecida em 2007. Agora, é alvo de investigação sobre pedofilia por conteúdos específicos no seu celular. 

Os policiais receberam, na Califórnia (EUA), um aparelho eletrônico antigo de Julia Faustyna, entregue por Fia Johansso, uma investigadora particular da mulher que a ajudava no caso genético de Madeleine McCann. Atualmente, as duas não se falam mais por causa de um desentendimento.

Fia Johansso alegou, por meio de um relatório, que o conteúdo do celular é inadequado, contendo teor sexual de crianças, evidências de tentativas de aliciamentos de menores e o ato de encorajar, por parte de Julia, que meninas entrassem em plataformas de sexo. 

Agora, Julia é alvo de investigações sérias por parte dos policiais dos Estados Unidos, com a afirmação de Fia Johansso dizendo que a corporação está levando a sério o caso. Enquanto isso, na Polônia, a vítima nega todas as acusações. 

''Eu não tenho pornografia infantil no meu telefone. Não sou uma pedófila e nunca tentei encorajar nenhum adolescente a fazer nada ilegal, ruim e nojento'', comentou Julia, em entrevista ao The Sun. ''Se eu fosse mesmo pedófila nunca traria a público tudo o que eu disse para o mundo inteiro'', completou. 

Julia Faustyna ficou conhecida mundialmente por ter dito em um vídeo que seria Madeleine McCann, a criança desaparecida em Portugal desde 2007 e o corpo nunca foi encontrado. Por meio de questões físicas e histórico da garotinha, Julia, na época, apresentou ''evidências''.

Porém, Fia Johansson, a detetive particular, realizou os procedimentos de exames de DNA que deram negativo para qualquer descendência que poderia ter combinação genética entre as estudadas. Depois desse resultado, as duas separaram quaisquer outras ações. 

''Não é lógico, estou dizendo a verdade e vou limpar meu nome, porque não sou um monstro. Posso, inclusive, ter sido eu mesma vítima de um pedófilo'', finalizou, porque acredita que, após ficar 'famosa', alguém está tentando incriminá-la. 

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