Diário de São Paulo
Siga-nos
INVESTIGAÇÃO

Jovem que morreu durante encontro com jogador do Corinthians tinha corte de 5 cm; entenda

A jovem Livia Gabriele veio a óbito na terça-feira (30), durante encontro com jogador sub-20 do Corinthians

A jovem Livia Gabriele veio a óbito na terça-feira (30), durante encontro com jogador sub-20 do Corinthians - Imagem: Reprodução/Redes Sociais
A jovem Livia Gabriele veio a óbito na terça-feira (30), durante encontro com jogador sub-20 do Corinthians - Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Ana Rodrigues Publicado em 01/02/2024, às 09h56


A jovem Livia Gabriele, de 19 anos, que morreu durante encontro com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, do sub-20 do Corinthians, tinha um corte de cerca de 5 centímetros na região genital. A informação foi contada pelo pai dela, que conversou com o médico que atendeu a garota no Hospital Municipal do Tatuapé na noite da última terça-feira (30).

Segundo a CNN, no registro da ocorrência, o médico informou aos policiais que não era possível dizer a causa da laceração, e que por isso, solicitou que o corpo fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de perícia.

Em depoimento na delegacia, o jogador afirmou que conheceu a garota através das redes sociais e que eles marcaram um encontro no apartamento dele, na zona leste de São Paulo. Ainda segundo ele, foi a primeira vez que se viram.

Dimas afirmou que eles não beberam e nem consumiram nenhum entorpecente e que, durante o ato sexual, a jovem teria desmaiado. Ele então, teria visto sangue na região íntima dela e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o orientou a realizar uma massagem cardíaca na garota até a chegada da ambulância.

Após isso, Dimas foi junto com o resgate até o hospital e os familiares da jovem foram avisados por uma enfermeira do Samu de que precisavam ir até o local.

No hospital, os médicos disseram para família que a moça tinha sofrido três paradas cardiorrespiratórias e que tinha perdido muito sangue, mas conseguiram estabilizar seu quarto e estancar o corte. Porém, algum tempo depois, ela sofreu mais uma parada, que a levou a óbito.

O pai da garota afirmou que conversou com o médico, que não soube informar se o corte que ela tinha na vagina teria sido provocado pelo atrito sexual ou por algum objeto.

Conforme a Polícia Civil, no quarto do atleta, onde teria ocorrido a relação sexual, havia uma pequena quantidade de sangue em cima do colchão e no chão, uma camisinha usada e dois cigarros eletrônicos.

Segundo a delegacia, também foi solicitado a realização de perícia no apartamento do jogador, a remoção do corpo para o IML e a realização de exames necroscópico, toxicológico e sexológico.

Compartilhe  

últimas notícias