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Armados

Polícia Civil de SP passará a utilizar armas de choque

A notícia foi divulgada pelo governo do estado na última terça-feira (18)

Polícia Civil de SP passará a utilizar armas de choque - Imagem: Flickr / Governo do Estado de São Paulo
Polícia Civil de SP passará a utilizar armas de choque - Imagem: Flickr / Governo do Estado de São Paulo

Nathalia Jesus Publicado em 19/07/2023, às 12h23


O Governo do Estado de São Paulo anunciou na última terça-feira (18), que a Polícia Civil do estado passará a usar armas de choque pela primeira vez na história da corporação.

O governo também informou a aquisição de 134 tasers (como as armas também são chamadas), que deverão estar disponíveis para os agentes e investigadores até novembro. Os novos equipamentos foram comprados da empresa Axon Enterprise, ao custo de R$ 962 mil.

Diferentemente do revólver convencional, as armas de choque são consideradas de baixo potencial de letalidade e de incapacitação. O armamento funciona com o lançamento de dardos conectados a fios condutores que provocam uma descarga elétrica no atingido. O choque afeta o sistema nervoso e deixa a pessoa temporariamente incapacitada.

A Polícia Militar do Estado já conta hoje com 7,5 mil equipamentos do tipo disponíveis para uso. Recentemente, o governo adquiriu 2,5 mil armas de incapacitação para a PM no valor R$ 19,8 milhões, também compradas na Axon Enterprise, segundo informações do UOL.

"Com a nova compra, o governo de São Paulo dá sequência ao processo de modernização dos armamentos das forças de segurança. Somente neste ano, houve a aquisição de mais de 1,8 mil armas para a Polícia Civil, com investimento de mais de R$ 23,3 milhões", informou o governo de São Paulo em nota.

Mesmo sendo menos letal, especialistas alertam que as armas de choque ainda demandam um controle rigoroso sobre o seu uso, com protocolos e treinamento.

O emprego de armas de choque cresceu substancialmente em ações da Polícia Militar de São Paulo. Em 2021, os gatilhos desse tipo de armamento foram acionados 344 vezes, ante as 112 ocorrências de 2020 e as 27 de 2019.

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