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Crime

Idosa de 62 anos é morta com golpes de facão por motivo desumano

O caso aconteceu na madrugada da última quinta-feira (2)

Depois de cometer o assassinato, o criminoso fugiu, mas foi localizado pelos policiais escondido na casa de seus parentes - Imagem: reprodução/Pixabay
Depois de cometer o assassinato, o criminoso fugiu, mas foi localizado pelos policiais escondido na casa de seus parentes - Imagem: reprodução/Pixabay

Thais Bueno Publicado em 06/02/2023, às 18h48


Na madrugada da última quinta-feira (2), uma idosa, de 62 anos de idade, foi morta de maneira cruel, com diversos golpes de facão, em Santa Inês, município localizado a 250 quilômetros de São Luís, capital do Maranhão (MA).

De acordo com informações do G1, a senhora foi identificada como Conceição de Maria Ferreira Alves. O principal suspeito do crime é um vizinho da vítima, que já foi detido pela Polícia Civil.

Conforme revelado pelos policiais ao veículo já mencionado acima, o homem, de 24 anos, estava bebendo com Conceição na madrugada da última quinta-feira (2) até que os dois começaram a discutir.

A discussão se tornou acalorada e o suspeito, que estava com um facão, deu golpes fatais no rosto e no pescoço da vítima. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois ainda no local.

Depois de cometer o assassinato, o criminoso fugiu, mas foi localizado pelos policiais escondido na casa de seus parentes. Segundo Luana Sousa Barbosa, delegada responsável pela investigação do caso, neste primeiro momento a polícia trata o crime como homicídio, visto que as provas reunidas até o momento não caracterizam feminicídio.

"Porque para ser caracterizado como um crime de feminicídio nós temos que constatar ou uma relação de violência doméstica ou de que ele tenha sido praticado em razão do sexo feminino da vítima. A princípio eles eram apenas conhecidos, moravam próximos e a princípio nós constatamos apenas o homicídio qualificado por motivo fútil mesmo", explicou ao G1.

O corpo da idosa já sem vida foi encaminhado para a capital, São Luís, para que possa passar pelo exame cadavérico. Isso porque o Instituto Médico Legal (IML) de Santa Inês não realiza esse tipo de procedimento: as perícias na cidade só podem ser feitas em pessoas ainda vivas.

A delegada também comentou que irá esperar o laudo do exame cadavérico para seguir com as investigações.

"Posteriormente esse laudo é encaminhado pra gente. A gente constata de fato as lesões, que apesar de aparência a gente precisa formalizar pra ter a materialidade do crime e a gente vai aguardar esse laudo pra dar continuidade nas investigações", finalizou.

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