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LAUDO FALSO

Bruno Krupp: polícia suspeita que médico deu laudo falso sobre modelo; queria evitar cadeia

O laudo emitido pelo médico do modelo Bruno Krupp pode ser falso; objetivo era impedir remoção para presídio do Bangu

Krupp com prisão preventiva - Imagem:reprodução Facebook
Krupp com prisão preventiva - Imagem:reprodução Facebook

Jair Viana Publicado em 07/08/2022, às 18h44


O médico Bruno Nogueira Teixeira,  que transferiu o modelo Bruno Krupp para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) mesmo após o rapaz ter tido alta para levado à ´prisão, será investigado pela Polícia Civil, segundo revelou O Globo, neste domingo (7). Krupp está com prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele atropelou e matou o adolescente João Gabriel Guimarães, de 16 anos.

O modelo havia sido fiscalizado em uma blitz, os policiais haviam constatado a falta de emplacamento de sua moto e o fato de o jovem não ser habilitado. Mesmo assim, por força da legislação, ele foi liberado. A blitz foi no sábado. Na quarta-feira seguinte, em alta velocidade, com a mesma moto, sem placa e pilotando sem habilitação, Bruno provocou a morte do menino.

Ele estava no Hospital Marcos Morais, mas foi liberado. O médico, mesmo com a liberação de Bruno para ser levado ao complexo penitenciar Bangu, decidiu que o modelo deveria voltar para a UTI. O médico passou a ser investigado por falsidade ideológica e fraude processual.

ele ter transferido Bruno Krupp para a UTI, mesmo depois do modelo ser liberado pelo Hospital Marcos Moraes. Segundo o jornal O Globo, o profissional de saúde será investigado por falsidade ideológica e fraude processual. Nogueira emitiu um laudo médico recomendando que Bruno Krupp fosse submetido a sessões de hemodiálise, segundo ele, por problemas em um dos rins, além do acompanhamento em UTI.

Para o delegado Aloysio Berardo Falcão de Paula Lopes, da 16ª Delegacia da Barra da Tijuca, o médico precisa mostrar motivos para divergir do hospital que deu alta ao modelo sem qualquer restrição. Se ficar provado que o médico mentiu no laudo, ele pode ser processado e pegar até três anos de prisão.

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