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Racismo jamais!

Giovanna Ewbank: 4 vezes em que mães famosas e anônimas precisaram defender seus filhos de racismo

As artistas procuraram a Justiça para defender as crianças e punir os racistas

Mães procuram a justiça para defender os filhos de atos de racismo - Imagem: Instagram @gioewbank / @pocah
Mães procuram a justiça para defender os filhos de atos de racismo - Imagem: Instagram @gioewbank / @pocah

João Perossi Publicado em 02/08/2022, às 12h13


O caso da famíla de Ewbank e Gagliasso infelizmente não foi o único. A atriz, que defendeu os filhos de um ataque racista num restaurante em Portugal, declarou em entrevista para o Fantástico nesse domingo (31) que entende o privilégio que tem por ser branca, e sabe que se fosse preta a ação não geraria repercussão tão positiva.

O racismo é um aspecto estrutural de nosso país, e diversas celebridades já falaram sobre a dificuldade de criar crianças pretas numa sociedade preconceituosa. Veja outras quatro vezes que mães defenderam os filhos de ataques racistas:

O perfil da ex-BBB 21 Viviane de Queiroz 'Pocah' foi atacado e agressores fizeram comentários maldosos sobre Vitória, sua filha, principalmente quanto a seu cabelo crespo. Pocah levou o caso a justiça, e declarou nas redes: "Para uma mãe isso é destruidor".

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A jornalista Suzana Barelli também teve que procurar a justiça em defesa de seu filho, que foi impedido de entrar numa doceria por causa de sua cor. O segurança da loja teria dito ao garoto de 10 anos que "não era permitido pedir" no local.

Na Bahia, a vigilante Jacira Tavares fez denúncia contra um colégio militar após sua filha, de 13 anos, ser impedida de entrar por seu cabelo, mesmo a menina estando com o uniforme rigorosamente dentro do padrão da escola. O funcionário que parou a criança afirmou que "o cabelo dela estava inchado".

Já em Santa Catarina, Cristina Zelma procurou a justiça após a filha, de apenas 13 anos, ter as tranças cortadas dentro da sala de aula com uma tesoura escolar. A agressora, colega de classe, teria dito que a menina era "negra de cabelo ruim". 

Que atos repudiáveis como esses deixem de acontecer, e que nenhuma mãe tenha que defender filhos desses episódios absurdos de racismo.

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