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Intolerância

Garçom é agredido por cliente enquanto trabalhava por motivo revoltante

Após a agressão, uma briga generalizada se formou no local

Garçom é agredido por cliente enquanto trabalhava por motivo revoltante - Imagem: reprodução
Garçom é agredido por cliente enquanto trabalhava por motivo revoltante - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 12/12/2022, às 12h16


O garçom de um restaurante e uma mulher foram agredidos por um cliente, na última sexta-feira (09), no bairro da Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro.

De acordo com o garçom, o homem identificado como Leonardo Vianna, guia turístico e morador do bairro, não aceitou pagar a R$ 10 no bolinho de aipim que consumiu no restaurante e se irritou com a diferença de R$ 2 que constava na comanda.

Quando a vítima, Rafael Dias, foi explicar os valores do cardápio do estabelecimento, o homem se exaltou e partiu para a agressão física e verbal contra ele.

“Palavrões. Palavras de baixo calão. E ofendeu a minha mãe. Nessa, respirando fundo, olhei para ele dei um ‘Qual é?’ para ele. Tudo bem. Eu não falei. Eu só fiz o qual é. Aí ele deu um tapa na minha mão e um tapão nas minhas costas”, relatou.

As câmeras de segurança do local onde Rafael trabalha como garçom há oito meses registraram o momento em que um homem de camisa laranja parece discutir com uma atendente. Logo depois, Rafael aparece nas imagens também debatendo com o cliente que logo agride o servidor.

O homem é retirado do local, mas volta logo em seguida. Outros frequentadores do restaurante se revoltaram com a ação do homem e uma confusão generalizada se instala no local.

Nesse momento, uma mulher também chega a levar um tapa do homem e funcionários impedem que ela parta para cima do agressor com uma cadeira.

“Uma menina estava gravando e ele foi na direção dela para agredir. Aí o rapaz entrou na frente e falou que não ia encostar a mão nela não”, relatou o entregador Joedson Santos.

O caso foi registrado no 10° Departamento de Polícia (Botafogo) pelo garçom agredido. A ocorrência será investigada como injúria e vias de fato.

“Eu vou processá-lo. Isso não pode passar em branco. Não pode passar batido. Vou processar ele já estão tomando as providências cabíveis", disse.

“É lastimável. Que não aconteça com nenhum. Com nenhum trabalhador que trabalhar com público. Fazem a gente acreditar que o cliente tem sempre razão. Mas até que ponto o cliente tem razão?”, questionou Rafael.

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