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Crime

Adolescente é torturada e assassinada na frente da própria mãe

O caso aconteceu na madrugada da última quinta-feira (12)

A jovem foi identificada como Emillyn Richalski Tracz. A mãe dela, Daniele Richalski Favaro, de 41, também acabou sendo morta - Imagem: reprodução/Banda B
A jovem foi identificada como Emillyn Richalski Tracz. A mãe dela, Daniele Richalski Favaro, de 41, também acabou sendo morta - Imagem: reprodução/Banda B

Thais Bueno Publicado em 13/01/2023, às 15h51


Na madrugada da última quinta-feira (12), em Campo Largo, cidade localizada na Região Metropolitana de Curitiba, capital do Paraná, uma adolescente, de apenas 17 anos de idade, foi brutalmente tortura antes de ser assassinada na frente da própria mãe dentro de casa.

De acordo com informações do veículo Banda B, a jovem foi identificada como Emillyn Richalski Tracz. A mãe dela, Daniele Richalski Favaro, de 41, também acabou sendo morta no momento seguinte ao assassinato da filha. 

Segundo relatado pela reportagem, a Polícia Civil está investigando o caso e trabalha com diversas possibilidades de crime. Rodrigo Podegurski, investigador da Delegacia de Campo Largo, revelou que existem indícios de que a mulher mais nova tenha sofrido muito antes de ser morta.

"No corpo foi demonstrado que a Emillyn estava com o braço quebrado, referente à tortura, e também com marcas de facas. Ficaram torturando essa moça com pequenas facadas, dando indício de que ficaram fazendo isso para tentar tirar alguma coisa da mãe", iniciou.

"Estavam forçando para que a mãe entregasse alguma coisa para eles. Pode ser alguma coisa referente a uma transação bancária, ou alguma informação mais relevante, tudo isso está sendo objeto de investigação desde os primeiros momentos que tivemos contato com esse crime que tivemos conhecimento".

No momento do crime, o padrasto da jovem e marido de Daniele, estava dentro da residência junto com elas, mas conseguiu fugir. Em depoimento aos agentes, afirmou ter visto dois homens de capuz chegando. Na hora, tentou fechou a porta; porém, os invasores a arrombaram e o homem fugiu para os fundos.

"Diz que pulou a janela e escutou as pessoas pedindo pelo celular das vítimas, aí escutou os disparos. Começamos a investigação e conversei com ele, uma conversa que não convence, pois ninguém vem encapuzado às 2h metendo o pé na porta e executando pessoas para levar o celular, alguma coisa está errada nessa história", disse o investigador para o Banda B.

Dentro da investigação policial, existe a suspeita de que a jovem tenha sido morta "por acaso", já que não morava com a mãe e estava lá há apenas dois dias.

"Ela raramente ia para a casa da mãe, então ela deu muito azar de estar há dois dias ali e acontecer essa situação. Ela pode ter sido uma ferramenta utilizada no crime. Como a mãe poderia ter sido o alvo dos criminosos, usaram a menina como ferramenta e acabou morrendo por isso", explicou Podegurski.

Como a análise do caso teve início na última quinta-feira (12), a polícia ainda trata o crime como um mistério. No entanto, algumas possibilidades consideradas pelos agentes são: latrocínio (roubo seguido morte) ou crime passional.

"Nesse início de investigação intimamos todos os familiares para que sejam ouvidos. Partimos de uma tentativa de latrocínio até um crime passional. Vamos por várias linhas de investigação até chegar a uma solução para este caso que é bem complicado, mas não vamos deixar sem solução", concluiu o profissional.

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