Brasileiro acusado de estuprar a irmã e a prima é preso na Argentina; veja o caso

Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, brasileiro de 23 anos, foi condenado em 2021 por estuprar a irmã e a prima, uma de 9 e a outra 12 anos, em Teresina, no Piauí. Foragido, o ex-estudante de medicina foi preso na Argentina no dia 17 de janeiro.

Segundo a Polícia Civil do Piauí, o brasileiro morava em Buenos Aires, capital da Argentina, antes de se mudar e mudar de identidade. “Diante de novas informações, (…) foram realizadas diligências de campo e em ambiente cibernético, que resultaram na localização, confirmação de identidade e prisão do investigado”, relataram os investigadores.

Para a localização do criminoso, foi necessário um trabalho em conjunto entre o Corpo de Investigações Judiciais (CIJ) do Ministério Público Fiscal e a Polícia Federal da Argentina.

Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe alta após internação às pressas

Veja momento em que homem é jogado no lixo durante show da Madonna

Anchiêta Nery, delegado responsável pelo caso, informou ao G1 que o rapaz teria se mudado e trocado de identidade assim que a condenação de 33 anos pelo estupro de vulnerável das duas parentes foi divulgada.

“Acredito que isso mexeu com o emocional dele e ele se mudou para uma outra cidade, Mar del Plata, que é onde ele foi preso. A legislação da Argentina é um pouco diferente da nossa. Uma vez que ele é um preso internacional, ele já fica incomunicável. Falou apenas com o juiz e vai ser oportunizado que ele fale com a defesa técnica”, afirmou o delegado.

O caso

As acusações de abuso contra Marcos Vitor chegaram à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Teresina em setembro de 2021, quando as mães das vítimas se reuniram para denunciá-lo.

O jovem, na época com 21 anos, foi acusado do estupro de crianças e adolescente entre 3 e 15 anos de idade. Todas as vítimas eram parentes diretas dele e relataram que os abusos eram cometidos durante jogos e brincadeiras que o criminoso fazia com as vítimas enquanto estavam a sós no quarto.

Marcos Vitor foi condenado a 33 anos de prisão pelo estupro de vulnerável da irmã e da prima, de 9 e 12 anos. No entanto, foi absolvido da acusação de estupro de uma outra irmã de 3 anos de idade.

Após a denúncia, Marcos Vitor foi expulso do curso de Medicina que fazia em Manaus e, desde então, estava foragido.