O crime aconteceu em julho, em Rochedo (MS)
Mateus Omena Publicado em 26/08/2022, às 16h21
Pamela de Oliveira da Silva, de 27 anos, morreu no início da semana depois de ficar um mês internada com 90% do corpo queimado. Mas, antes da tragédia, ela acordou do coma e acusou o marido de ser o autor do crime. Antes, ele havia dado uma versão diferente do episódio à polícia.
Segundo os investigadores, o ataque aconteceu em julho, em Rochedo, a 67 km de Campo Grande (MS). O caso de homicídio está sendo investigado.
Em seu relato dado antes da morte, Pamela disse que o marido tentou matá-la na fente dos filhos, de 10 e 6 anos.
De acordo com o boletim registrado pelo homem, a mulher ateou fogo no próprio corpo e toda a família estava em casa quando isso ocorreu. Todos se espantaram com as chamas e ele correu para ajudar, primeiro usando um cobertor e, sem obter sucesso, a jogou em uma caixa cheia de água.
Em estado grave, ela foi socorrida e transferida para um hospital em Campo Grande, mas entrou logo depois entrou em coma, devido aos ferimentos. Após 30 dias inconsciente, Pamela acordou, foi encaminhada para o quarto e contou a sua versão.
O pai de Pamela, Roberto Martins da Silva, compareceu à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para prestar queixa e afirmou que a filha teria sido vítima de feminicídio. No boletim de ocorrência, registrado no dia 26 de julho, o homem apontou que os netos testemunharam a tentativa de homicídio.
De acordo com o pai da vítima, o casal teve uma briga e, durante a discussão, o homem teria jogado quatro litros de gasolina no quarto. Tudo estava encharcado de combustível, mas a mulher tentou proteger os filhos e pediu para eles saírem para brincar e ficou na casa.
Durante a briga, o marido de Pamela deu socos e chutes na esposa, até ela cair na cama, momento em que riscou o fósforo e fechou a porta.
“Ela falou que tentou sair, mas ele tinha fechado a porta, quando ela saiu, o próprio marido jogou uma coberta, mas não conseguiu apagar o fogo, só depois que ela foi jogada em uma caixa d’água”, afirmou.
Ele contou também que a neta mais velha procurou a irmã de Pamela e contou o que tinha acontecido, mas depois foi ameaçada de morte pelo pai, caso revelasse a verdade. “Sentou os dois e falou que se contassem, mataria os dois”.
No entanto, a tia das crianças acabou revelando a verdade aos pais, mesmo diante dos pedidos da sobrinha para manter segredo. Em seguida, Pamela acordou do coma e quando pôde falar, acusou o marido.
Em entrevista à TV Morena, afiliada da Rede Globo no Mato Grosso do Sul, Roberto explicou que a filha viveu com o marido por 11 anos, em um casamento conturbado. Ele disse que Pamela sofria de problemas psicológicos, mas discorda da hipótese apresentada pelo genro de que ela teria tentado tirar a própria vida.
“Minha filha tinha problemas de saúde, tinha que manter o peso devido a um medicamento, que é manipulado. Todo dia ela me mandava mensagem dizendo que tinha conseguido emagrecer”, lamentou.
O avô disse ainda que espera por justiça e, com a morte da filha, luta pela guarda das crianças.
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