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Economia

SP gera 50,1 mil empregos formais em maio e soma quase 240 mil em 2023

O setor com melhor resultado foi o de Serviços, que fechou com saldo de 25.102 vagas

A temporada registrou aumento no estoque de postos com carteira assinada para 13.329.753 - Imagem: reprodução/MTE
A temporada registrou aumento no estoque de postos com carteira assinada para 13.329.753 - Imagem: reprodução/MTE

Mateus Omena Publicado em 30/06/2023, às 11h23


Em maio, o estado de São Paulo foi o que mais gerou empregos formais, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O levantamento foi divulgado na última quarta-feira (28), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo positivo no mês alcançou 50.112, ampliando o estoque de postos com carteira assinada para 13.329.753.

De acordo com a pasta, a sequência de resultados positivos em 2023 mostra a geração de 240,6 mil novos empregos para os paulistas, em todos os cinco grupos de atividade econômica. O setor que mais se destacou foi o de Serviços, que fechou o mês de maio com saldo de 25.102 vagas. Já a Agropecuária gerou 11.161 postos com carteira assinada, seguido pelos setores do Comércio (+5.013), da Construção (+4.461) e da Indústria (+4.375).

A cidade de São Paulo abriu em maio 15.966 postos de trabalho. Seguido por Bebedouro, cidade localizada na região do Vale do Rio Grande com 76,3 mil habitantes, que registrou novos 2.057 postos. Mogi Guaçu foi o terceiro município paulista com maior saldo em maio: 1.765.

Vagas em todo o Brasil

No mês de maio, o país registrou um saldo de 155,2 mil empregos formais, resultado positivo encontrado nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de Serviços permaneceu na liderança, repetindo o desempenho de abril, mas com crescimento de 54% no mês.

A pesquisa do MTE apontou saldo positivo em 23 estados. Ao longo do ano, os seguidos resultados positivos em 24 das 27 unidades da Federação possibilitaram a geração total de 865,3 mil postos de trabalho com carteira assinada desde janeiro. Assim, o país chegou ao estoque de empregos formais de 43,3 milhões, um recorde na série histórica do Caged.

“Considerando a evolução positiva nos números do emprego formal, arrisco que chegaremos a mais de 2 milhões de empregos até o fim do ano”, analisou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. No mês de maio, o saldo de postos de trabalho resultou de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos.

O maior saldo em maio ocorreu em Serviços (83.915 postos formais), com destaques para as áreas da “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” (+37.731) e da “administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (+26.116).

Em relação aos estados do Brasil, o resultado foi positivo nas cinco regiões do país e em 23 unidades federativas. No Sudeste, o saldo registrado foi de 102,7 mil novas vagas formais. Depois de São Paulo, o maior saldo ocorreu em Minas Gerais, com +26.626 postos (+0,6%), seguido por Espírito Santo: +13.593 postos (+1,6%).

De qualquer forma, a região Nordeste teve saldo positivo de 14,6 mil vagas com carteira assinada, com destaque para a Bahia (9,4 mil). O Centro-Oeste fechou o mês com 14,4 mil postos formais registrados, impulsionado pelo saldo de 6,2 mil contratações em Goiás. Na sequência aparece a região Norte, com saldo de 12,6 mil vagas. O Pará puxou para cima os números, com 7,2 mil vagas no período. No Sul, o saldo foi de 8,8 mil vagas, com destaque para o Paraná (7,7 mil).

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