São Paulo registra recorde de transplantes em comparação a 2022

Registrando um aumento de 7% em comparaçãoa 2022, os transplantes de órgãos em São Paulo alcançaram o seu patamar mais elevado dos últimos seis anos, ultrapassando os 7,2 mil procedimentos. Essa significativa marca coincidiu com uma queda de 6,5% nas recusas familiares à doação de órgãos.

Apesar do recordede transplantes alcançado em São Paulo, dados da Secretaria Estadual da Saúde revelam que 37,6% das famílias consultadas optaram por negar a doação de órgãos. Essa recusa se torna um obstáculo para procedimentos cirúrgicos vitais que poderiam salvar vidas, pois a doação requer o consentimento de familiares até o 2º grau de parentesco.

Os procedimentos hepáticos lideraram o aumento, registrando um notável crescimento de 19,9%, seguidos pelos transplantes cardíacos, que apresentaram um incremento de 17,8% em relação ao mesmo período de 2022, conforme indicado pela Secretaria da Saúde.

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Segundo informações do portal Metrópoles, no período de janeiro a novembro deste ano, os transplantes mais frequentes foram os de córnea (4,8 mil) e rim (2,5 mil). Adicionalmente, foram registrados 601 transplantes de fígado e 126 de coração, incluindo o caso do apresentador Fausto Silva, o Faustão, submetido à cirurgia em agosto.

Além disso, o governo atribui esse acréscimo no volume de transplantes a uma campanha de conscientização realizada no decorrer deste ano, enfatizando a importância crucial da doação de órgãos. Apesar do avanço, a fila de espera ainda conta com 21,8 mil pessoas em São Paulo, destacando a persistente necessidade de doações de rins e córneas como as mais urgentes.