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Diplomacia

Rússia troca prisioneiros com EUA: “façanha diplomática”, diz Biden

A troca foi a maior entre os dois países desde a Guerra Fria

A troca foi a maior entre os dois países desde a Guerra Fria - Imagem: Reprodução / X / @POTUS
A troca foi a maior entre os dois países desde a Guerra Fria - Imagem: Reprodução / X / @POTUS

Gabriela Thier Publicado em 01/08/2024, às 19h03


A maior troca de prisioneiros entre os Estados Unidos e a Rússia desde a Guerra Fria aconteceu nesta quinta-feira (01), mediada pelo governo da Turquia, que realizou uma grande troca na sua capital, Ancara, entre prisioneiros de Washington e Moscou, mas também contando com Alemanha, Polônia, Eslovênia e Noruega

Entre os libertos estava o jornalista dos EUA, Evan Gershkovich, correspondente do “The Wall Street Journal” na Rússia, preso em 2023 sob a acusação de espionagem e condenado a 16 anos de prisão, o advogado do jornalista negou a acusação.

O presidente norte-americano, Joe Biden, se referiu à troca como “façanha diplomática” e afirmou ter libertado 16 detentos da Rússia, sendo eles três norte-americanos, um norte-americano naturalizado, cinco alemães e sete russos.

"Algumas dessas mulheres e homens foram injustamente detidos por anos. Todos suportaram sofrimentos e incertezas inimagináveis. Hoje, sua agonia acabou", disse Biden.

Foram liberados 13 prisioneiros russos em troca, 10 de prisões alemãs e 3 dos EUA,

"Eu acredito que todos os nossos inimigos devem ficar lá (no exterior), e todos aqueles que não são nossos inimigos devem retornar. Essa é a minha opinião”, afirmou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

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