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Ex-patinadora morre após caso de abuso sexual

A confirmação da morte da atleta foi feita pelos pais nesta sexta-feira (07)

A atleta já havia denunciado o autor dos abusos em 2019 - Imagem: reprodução / divulgação Metrópoles
A atleta já havia denunciado o autor dos abusos em 2019 - Imagem: reprodução / divulgação Metrópoles

Bianca Souza Publicado em 08/10/2022, às 10h20


Bridget Namiotka, ex-patinadora, morreu aos 32 anos de idade. O morte teria ocorrido em julho deste anos, mas a divulgação só foi feita nesta sexta-feira (07). Os pais da atleta deram detalhes do que ocorreu com a filha que, foi abusada sexualmente pelo ex-companheiro de competição, John Coughlin.

Em entrevista ao site USA Today, os pais de Bridget Namiotka, revelaram que a ex-patinadora teria sofrido com abusos ainda na adolescência. A atleta tentou lidar e superar os traumas, mas acabou entrando para o mundo das drogas.

Segundo a família, Bridget teria perdido a luta contra as drogas e os traumas.

"Bridget morreu na luta contra as drogas depois de muitos anos de dificuldades lidando com o trauma do abuso sexual. Ela era uma linda criança e uma atleta incrível. Nós estamos com o coração partido", disseram os pais da atleta.

A ex-patinadora denunciou o parceiro de patinação da época, em maio de 2019. Ela chegou a compartilhar diversas postagens nas redes sociais, relatando o que havia ocorrido durante dois anos com ela.

John Coughlin e Bridget atuaram na mesma equipe entre 2004 e 2007, quando a atleta tinha entre 14 e 17 anos.

No início de 2019, John Coughlin se suicidou quando começou a ser investigado pela SafeSport, uma organização que monitora casos de abuso e assédio sexual na equipe americana.

Na época, Bridget afirmou que lamentava o ocorrido, mas que John já havia machucado muitas pessoas.

"Eu sinto muito, mas John machucou pelo menos 10 pessoas, incluindo eu. Ele abusou de mim sexualmente por dois anos", disse.

Os pais de Bridget afirmaram que decidiram divulgar o caso de sua filha, como uma forma de alertar sobre casos semelhantes.

"Nossa esperança é que a morte de Bridget atraia atenção aos efeitos terríveis dos abusos sexuais e da dependência química", concluiram.

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