por Fabiana Sarmento de Sena Angerami
Publicado em 19/07/2024, às 06h00
Desde os mais remotos tempos e em todos os cantões do Mundo se tem notícias de disputas acirradas pelo poder político.
Desde as mais singelas tribos até grandes reinados a violência, geralmente carreada pela morte, serviu como mola propulsora para a tomada do controle político de determinado território; não raro à sombra do sacrifício de companheiros de jornada e dos próprios familiares.
Passamos pela antiguidade, pela idade média, moderna e agora nos encontramos na contemporaneidade, que brame por direitos humanos, pela igualdade, pelo respeito à diversidade, mas que, de fato, ainda traz em seu âmago o autoritarismo de antepassados longínquos.
No último sábado o candidato a presidência e ex-presidente da República dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, sofreu um atentado durante um comício no Estado da Pensilvânia. O evento teve por saldo um tiro de raspão na orelha direita do candidato, dois expectadores feridos e um morto. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, introspectivo, frequentador de clube de tiro, que sofria bulling no ensino médio e começava a demonstrar interesse por política, também foi morto.
Donald Trump não é o primeiro político americano a sofrer um atentado. A essa lista podemos acrescentar nomes como Franklin Roosevelt, Harry Truman, Geraldo Ford, Willian McKinley, Ronald Reagan, além de outros como Abraham Lincoln (o primeiro Presidente americano a ser assassinado) e o caso de maior repercussão, o assassinato de John F. Kennedy.
Mas isso não é um problema exclusivamente externo. No Brasil, no ano de 2018, o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, sofreu um atentado, também durante um comício, na cidade mineira de Juiz de Fora. Adélio Bispo foi condenado e preso por tentativa de homicídio contra o então candidato e depois Presidente do Brasil.
Em âmbito doméstico também não é pequena a lista de atentados contra políticos. A título de exemplo podemos citar ataques contra o imperador D. Pedro II (meses antes da proclamação da República), dos ex-presidentes José Sarney e General Artur Costa e Silva, além de diversos outros parlamentares ou candidatos, como o assassinato da deputada federal Cecí Cunha em 1998, da vereadora Marielle Franco em 2018 e, mais recentemente, do pré-candidato a vereador da cidade litorânea do Guarujá, Edgard do Forte _ morto à tiros em maio deste ano. Neste contexto, não podemos deixar de lembrar o polêmico assassinato do então Prefeito de Santo André noano de 2002, Celso Daniel; que embora tenha sido considerado como crime comum, as circunstâncias de sua morte geram especulações até os dias de hoje.
Mas na verdade, o problema que aqui se discute não é exatamente o fato de se gostar ou não de Trump ou Marielle, não é a questão de se idolatrar ou não Bolsonaro ou Edgard do Forte...O que se percebe é que ao longo dos séculos nossas roupas, meios de transportes, formas de comunicação e até nosso discurso santarrão foram se modificando. No entanto, ao que tudo indica, nosso jeito de fazer política não mudou tanto assim.
Lastimavelmente, cenas como a do último sábado denotam uma triste realidade, que não tem sido incomum, seja na América, no Brasil como por todo o Mundo. O que significa dizer, que assim como nossos ancestrais continuamos lutando pelo poder por meio da força bruta, do embuste, da mentira, da trapaça e até da morte.
Mas por que o poder político, que deve ou deveria zelar pelo bem comum, vem deixando um rasto de sangue ao longo da história?
Será que o "Game of Thrones" da vida real, seja no passado ou no presente, não escolhe métodos para alcançar o bem do povo? Ou será, que desde sempre, a guerra pelo poder continua se valendo de quaisquer meios para atingir apenas, e tão somente, interesses pessoais ou de castas?
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