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Celebridade

Angélica fala sobre mudança radical na vida sexual com Luciano Huck após a menopausa

A apresentadora também contou que a mãe e a irmã passaram por uma experiência semelhante

Apresentadora Angélica - Imagem: reprodução/Facebook
Apresentadora Angélica - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 28/09/2022, às 16h21


Angélica, de 48 anos, decidiu abrir o jogo em relação ao seu casamento com o apresentador Luciano Huck, 51, e revelou que sua vida sexual passou por uma mudança radical após a menopausa.

Em entrevista à revista Marie Claire, a apresentadora e atriz contou que a dinâmica na cama melhorou 100%, porque ela passou a se conhecer, apreciar o próprio corpo e a falar abertamente sobre o assunto. Esses fatores contribuíram para uma alteração na libido.

"Você abre outro universo, onde pode se preocupar com isso. Da forma que for [depois da menopausa], a gente acaba ficando mais livre com o nosso corpo, com aquilo que a gente gosta, quer, com o que aceita ou não. E isso é muito maravilhoso. Aí é claro que a vida sexual vai melhorar, porque você está dando atenção, está olhando para ela, tentando fazer com que ela fique melhor", explicou.

De acordo com Angélica, o problema de muitas mulheres é interpretar a menopausa como um sinal de velhice, quando na verdade a mudança no corpo e na idade deveriam ser motivos de celebração.

"Se a gente for olhar para o patriarcado lá atrás, vai ver que colocaram na nossa cabeça que a mulher fica seca quando entra na menopausa, que não serve para mais nada. Então, dentro de cada uma, lá no inconsciente, existe uma coisa de negar esse momento. E acho que vivi isso também", completou.

A apresentadora recordou que sua menopausa se manifestou de maneira precoce, aos 42 anos. Ela confessou que a chegada do fenômeno foi um susto. No entanto, Angélica contou que a mãe e a irmã mais velha também passaram pela mesma experiência.

"Comecei achando que era estresse, excesso de trabalho, uma TPM gigante... Tinha calorão, vivia irritada, não tinha vontade de transar... Mesmo dos médicos, só recebia informação truncada. Fiquei uns dois anos tomando chazinho para isso, chazinho para aquilo. Estava evitando um tratamento mesmo, e foi péssimo. Aí, quando encarei isso como um processo, tudo mudou", afirmou.

E acrescentou: "Eu realmente acredito que a menopausa é o começo de uma outra etapa da vida, e que pode ser muito legal. O fato de ter que buscar uma forma de melhorar os sintomas fez com que eu me conhecesse melhor, que me aprofundasse no meu corpo. Tem tanta coisa boa nisso. A gente para de menstruar, TPM não existe mais. Mas demorei. Demorei por falta de informação e por essa vergonha encruada que colocam na gente", disse.

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