O presidente afirmou que a decisão já foi combinado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Vitória Tedeschi Publicado em 16/02/2023, às 14h44
As notícias sobre os reajustes no Salário Mínimo e na faixa de Isenção do Importosto de Renda (IR) já circulavam pelo Ministério da Fazenda nos últimos dias, e nesta quinta-feira (16), o presidenteLuiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou as mudanças.
Assim, o salário mínimo passa a ser R$ 1.320 e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) sobe para R$ 2.640. Hoje, o mínimo é de R$ 1.302 e a faixa de isenção do IR é de R$ 1.903,98.
Está combinado com o ministro Haddad (Fernando Haddad, da Fazenda), que a gente vai em maio reajustar para R$ 1.320 e estabelecer uma nova regra para o salário mínimo, que a gente já tinha no meu primeiro mandato", disse o presidente, em entrevista para a CNN Brasil.
O reajuste será anunciado oficialmente em 1º de maio, quando é comemorado o Dia do Trabalhador.
Em janeiro, o governo havia adiado o anúncio do aumento para R$ 1.320, uma das promessas de campanha de Lula. A equipe econômica sustentava que o custo acima do esperado com aposentadorias e pensões - que têm vínculo com o piso das remunerações do país - limitava o reajuste.
Além disso, Lula afirmou que o governo deve retomar a política usada em governos petistas para determinar esse piso, considerando o reajuste da inflação e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo o presidente, a regra é "a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia".
"Não adianta o PIB crescer 14% e você não distribuir. É importante que ele cresça 5%, 6% , 7% e você distribuí-lo para a sociedade. Nós vamos aumentar o salário mínimo todo ano, a inflação será reposta e o crescimento do PIB será colocado no salário mínimo", disse.
Sobre o Imposto de Renda, Lula afirmou que a ideia do governo é aumentar gradativamente a faixa de isenção até alcançar R$ 5 mil.
Vai começar a partir de agora, nós vamos começar a isentar a partir de R$ 2.640 e depois nós vamos gradativamente até chegar a R$ 5 mil de isenção", afirmou.
A tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) não é reajustada desde 2015. No ano passado, com uma inflação de 5,79%, chegou à maior defasagem da história: 148,10%, segundo cálculos do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).
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