O auditor fiscal aposentado José Barroso Tostes Neto será o novo secretário da Receita Federal. Escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ele
Redação Publicado em 20/09/2019, às 00h00 - Atualizado às 16h29
O auditor fiscal aposentado José Barroso Tostes Neto será o novo secretário da Receita Federal. Escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ele assumirá o posto deixado por Marcos Cintra, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 11.
Especialista em gestão fiscal, Tostes foi apresentado a Bolsonaro no fim da tarde de quarta-feira (18), quando a escolha foi chancelada pelo presidente.
Depois de enfrentar resistência da corporação da Receita com a escolha de Marcos Cintra, Paulo Guedes optou por um nome da carreira, ainda que Tostes esteja afastado. Atualmente, ele ocupa o posto de consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), primeiro em Washington e agora em Brasília.
No ano passado, Tostes concorreu à lista tríplice para o cargo de secretário da Receita Federal, em eleição promovida pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco). Ele não ficou entre os três da lista, entregue ao governo como sugestão.
Durante a campanha, em vídeo em que divulga alguns de seus posicionamentos, Tostes afirma: “Nosso sistema tributário necessita de muitos ajustes. São inúmeras distorções, desequilíbrios, ineficiências. Tornam imperativo fazer algum tipo de reforma em sua estrutura”.
Em nota, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) aprovou a escolha de Tostes. “O Sindifisco reafirma sua posição de que um auditor fiscal de carreira no comando do órgão é um ativo valioso para a sociedade”, diz o texto da nota.
De acordo com o perfil de José Tostes em uma rede social, ele é engenheiro mecânico pela Universidade Federal do Pará e administrador de empresas pela Universidade da Amazônia.
Em 2009, foi diretor regional da Escola de Administração Fazendária do Ministério da Economia (ESAF). De 2011 a 2015, secretário estadual de Fazenda do Estado do Pará. No mesmo período, presidiu o Conselho de Administração do Banco do Estado do Pará.
Ainda segundo o perfil, Tostes deixou os dois cargos para atuar no Banco Interamericano de Desenvolvimento. Também foi consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Marcos Cintra foi demitido um dia após o secretário-adjunto da Receita, Marcelo de Sousa Silva, subordinado a Cintra, ter apresentado um imposto nos moldes da extinta Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).
No Fórum Nacional Tributário, organizado pelo Sindifisco Nacional, ele falou sobre as alíquotas em estudo pelo governo federal desse imposto, que incidiria sobre pagamentos e vem sendo comparado à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Segundo interlocutores, Bolsonaro ficou “furioso” quando soube do secretário-adjunto. Essa exposição pública de uma proposta ainda em discussão foi um dos motivos da saída de Cintra.
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