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Resenha com o Kascão: "O sucesso parcial do Dinizismo"

O sucesso parcial do Dinizismo - Imagem: Divulgação
O sucesso parcial do Dinizismo - Imagem: Divulgação

Renato Nalesso Publicado em 22/08/2022, às 08h31


Ex-meio-campista com empresáriomelhor do que a bola que jogava, Fernando Diniz começou a carreira como treinador em 2009 pelo Votoraty, modesto clube da cidade de Votorantim, no interior de São Paulo. Logo de cara conquistou um de seus únicos dois títulos na carreira: a Copa Paulista, que nada mais é que um torneio que tem como objetivo movimentar as equipes paulistas nos intervalos do calendário do futebol brasileiro. Na temporada seguinte, pelo Paulista de Jundiaí, faturou o outro troféu. Mais uma Copa Paulista.

Profissional com estilo inovador que sempre valorizou mais a posse de bola e saída com o goleiro, o jeito tático de jogar demorou para emplacar pra valer no Brasil. Diniz foi ganhar moral depois da boa campanha com o Audax em 2016, onde foi vice-campeão do Paulistãoe sensação do torneio. De lá para cá começou a ter oportunidades em grandes clubes do País. Mas o estilo exageradamente ousado sempre o atrapalhou. Seu comportamento explosivo também era desfavorável, haja visto o incidente com o volante Tchê Tchê nos tempos de São Paulo.

Mas agora em 2022, dirigindo o Fluminense, as coisas parecem finalmente encaixar. Ele tem conseguido mesclar bem os jovens com os experientes e fez o time carioca ficar extremamente competitivo. É um dos primeiros colocados do Brasileirãoe está firme na semifinal da Copa do Brasil. Sua equipe também tem o artilheiro do campeonato, o argentino German Cano com 13 gols. Ou seja, o sucesso é evidente e consistente. Cabe saber se finalmente esse Flu vai consagrar o Diniz campeão de um torneio de peso. Acho merecido e pode consagrar um novo estilo de enxergar o esporte por aqui.  

Qual a lógica do Tite?

tite

Desde pequeno eu sempre ouvi falar que Seleção é o lugar dos melhores da cada posição no momento. Pois é, mas está evidente que na Seleção Brasileira isso já deixou de existir há muito tempo. Vejam o caso da lateral direita do time do técnico Tite. Ele deu cadeira cativa para o Daniel Alves com direito a faixa de capitão e há muito tempo esse rapaz não joga uma bola digna para vestir a camisa amarela. Aos 39 anos e atualmente jogando no Pumas do México, ele vem passando vergonha por lá. Atuou mal em quatro partidas sendo dois empates e duas derrotas. E pior: por lá está escalado como volante e nem de longe lembra o jogador virtuoso dos tempos de Barcelona. Convocar ele para a Copa do Catar é simplesmente uma afronta a paixão do povo brasileiro pelo bom futebol.

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