Por Daniela Cerri Seibel*
Redação Publicado em 29/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 14h58
Por Daniela Cerri Seibel*
Quando o assunto envolve os graves transtornos ocorridos em São Paulo, todo início de ano, devido às chuvas de verão, a resposta das autoridades públicas – entra mandato, sai mandato – é sempre a mesma: o puro e simples descaso escondido sob a desculpa da falta de recursos para as obras emergentes. Até quando vamos ouvir o mesmo discurso?
O fato é que há um imenso descompasso entre o ritmo – lentíssimo – empregado no andamento dos projetos de construção de piscinões e canalização de córregos e os efeitos cada vez mais devastadores – e frequentes – das mudanças climáticas que, na forma de precipitações recordes de chuvas, trazem o medo e a destruição para a cidade.
Para amenizar o problema, ouvimos da prefeitura que as regionais estão intensificando a limpeza preventiva de bueiros, bocas de lobo e galerias de águas pluviais…. Como mostra a realidade, ‘todo esse esforço’ das subprefeituras não impede que, a cada ano, a tragédia das enchentes mude o cenário da cidade, transformando ruas e avenidas em extensões dos rios e impingindo prejuízos incalculáveis a moradores e comerciantes das áreas afetadas.
Por estar muito próxima da marginal do rio Pinheiros, a região dos Jardins está entre as mais suscetíveis da cidade a enchentes e alagamentos, segundo mapa do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). Em vista disso, desde 2010 a AME Jardins busca insistentemente, junto às autoridades municipais, uma solução definitiva para o problema, que ocorre especialmente no bairro do Jardim Paulistano.
Há quatro anos nos foi apresentado, pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana, o projeto de construção de um piscinão sob a Praça Portugal, na esquina das avenidas Rebouças e Brasil. O custo da obra foi estimado, em 2018, em R$50 milhões, mas, até hoje, não saiu do papel. Segundo o poder público, por falta de verbas.
Nossos esforços no sentido de evitar a repetição dos transtornos causados pela falta de drenagem e dificuldade de escoamento das águas nas ruas Santa Cristina, Capitão Antônio Rosa, Desembargador Mamede, entre outras importantes vias localizadas no entorno da Praça Gastão Vidigal, no Jardim Paulistano, nos levou a encaminhar o caso ao Ministério Público, no final de 2010. Ao longo de quase 12 anos, no entanto, nada de concreto foi feito.
Nós, mesmo assim, não desistimos. Esse assunto, dada sua relevância, continua sendo prioridade para a AME Jardins e jamais saiu do nosso radar. Nossos esforços, não apenas na época das chuvas, mas de forma contínua, serão sempre no sentido de lutar para que os recursos para a construção do piscinão na Praça Portugal sejam liberados, garantindo, assim, a segurança e a tranquilidade de quem mora, trabalha ou circula no bairro.
O ‘novo normal’ do clima está aí! E já passou da hora das autoridades deixarem as desculpas de lado e encararem o problema das chuvas como ele deve ser encarado: com seriedade e respostas rápidas. Caso contrário, a cada início de ano, veremos uma São Paulo tomada, de forma cada vez mais avassaladora, pela força das águas.
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