Por Rodrigo Constantino
Redação Publicado em 25/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h34
Por Rodrigo Constantino
Em recente pesquisa, o governador de São Paulo João Doria conseguiu uma façanha: cair dos seus míseros 2% para apenas 1% nas intenções de voto. Acelerou! Em que pese a desconfiança geral com tais pesquisas, que sustentam um favoritismo suspeito do ladrão Lula, está claro que Doria realmente derreteu e não tem a menor chance de vitória. Para alguém tão ambicioso e obcecado com a Presidência, isso deve ser duro de aceitar. Mas é a verdade, e justamente por conta dessa demasiada ambição.
Entender a queda política de Doria é compreender uma lição importante: o excesso de oportunismo cobra seu preço eventualmente. Doria, não custa lembrar, surfou na onda bolsonarista para ser eleito. Sua breve carreira política foi marcada por traições a antigos aliados, o caso mais claro sendo o de Geraldo Alckmin, que agora, sem espaço no PSDB, debandou para o lado criminoso de Lula. Aliás, isso só mostra que tucanos e petistas sempre foram mais próximos do que simulavam ao público, na manjada estratégia das tesouras.
Doria também traiu Bolsonaro, e ainda teria trabalhado para sabotar seu governo. O ministro Paulo Guedes revelou que o governador o telefonou quando Sergio Moro saiu do ministério, pressionando para que o ministro da Economia fizesse o mesmo. Doria queria ver Bolsonaro se dando mal, mesmo que isso significasse o Brasil indo junto para o buraco. Essa, aliás, é a mentalidade de quase todos esses oportunistas: quanto pior, melhor. Por isso passaram a torcer – e agir – contra o país. Apenas para desgastar Bolsonaro.
Na pandemia, essa postura ficou mais evidente. Doria assumiu o protagonismo entre os governadores da linha autoritária que decretava lockdowns radicais sem qualquer respaldo científico. Não obstante, Doria passou a falar como se fosse a própria voz da ciência, com extrema arrogância. Quem discordasse de seus meios extremistas era um “negacionista” ou um “terraplanista” – sei bem disso, pois o governador usou tais rótulos quando pediu minha demissão ao vivo numa rádio.
Na questão das vacinas foi semelhante: Doria agiu como ninguém para calar qualquer dúvida pertinente, mais parecendo um lobista do laboratório chinês do que um governador. Tentou assumir o papel de “pai das vacinas”, mas só cativou mesmo os militantes tucanos disfarçados de jornalistas na velha imprensa – boa parte dela com gordas verbas publicitárias do próprio governo de SP. O povo viu outra coisa: a hipocrisia de quem só aparecida com máscara diante das câmeras, mas circulava em Miami ou em hotel carioca mais à vontade.
Após um jogo sujo de bastidores, Doria conseguiu ser o candidato tucano para presidente. Mas faltou combinar com os russos. Ou melhor, com o povo brasileiro mesmo, que quer distância dele.
Vila Mariana vira modelo de segurança em São Paulo com o programa Vizinhança Solidária
Suposto vídeo de Mel Maia fazendo sexo com traficante cai na rede e atriz se manifesta
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Não é só na Argentina...
Atentado contra a vida de Trump não teve o 'timing' que ele poderia desejar
Beyoncé oferece bolsas de estudo para alunos de universidade da Bahia
Rapaz foragido é reconhecido em confusão em lugar inimaginável; saiba qual
Eliana agita a Globo com novo game show e mais projetos; confira detalhes do projeto
Colisão na Marginal Pinheiros provoca incêndio em ônibus e moto
"É sobre nós", diz Biden em seu primeiro pronunciamento após desistir da reeleição