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Resenha com o Kascão: Instável e poderoso

Por Renato Nalesso

Resenha com o Kascão: Instável e poderoso
Resenha com o Kascão: Instável e poderoso

Redação Publicado em 01/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h58


Por Renato Nalesso

Instável e poderoso

O Flamengo está passando por uma fase curiosa nessa reta final de temporada: é favorito de tudo, mas ao mesmo tempo a má fase e os problemas internos trazem uma curiosa fragilidade. Vejam o caso do técnico Renato Gaúcho. Chegou para ser a salvação de todos os problemas. Era ídolo do clube, tremenda imagem de profissional vencedor e um cara que sabe se relacionar bem com a boleirada. Mas bastou a eliminação para o Athlético/PR na Copa do Brasil para a maionese desandar na Gávea. A ponto inclusive de chover informação de que o vestiário está rachado. Ué, mas esse ambiente não era justamente o que o Renato tinha ajustado? Resenha com o Kascão: Instável e poderoso

Pois é, mas quando todo mundo achava que a vaca já tinha ido para o brejo – inclusive eu – e o técnico estava na corda bamba, o Flamengo entra no Maracanã e vence o líder Atlético/MG por 1 a 0. O gol? Do antes desacreditado Michael, que só reapareceu justamente graças ao Renato. Com o resultado o rubro-negro volta a ter esperanças de conquistar o tri consecutivo do Brasileirão. A torcida fez festa e voltou a ficar esperançosa. Mas e aquela revolta toda vista no meio da semana passada? Sumiu?

A verdade dos fatos é que o Flamengo conseguiu solidificar uma administração de futebol competente que muitas vezes supera crises internamente. O elenco também é forte e tem opções de muita qualidade para todos os setores, então, por mais que haja contusões, suspensões ou até gente boleirão de bico torto, sempre terá alguém para substituir. Esse poder a meu ver supera toda e qualquer instabilidade que possa surgir. O Flamengo precisa focar na final da Libertadores se quiser salvar o ano.

‘Incaível’?

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Quando o Santos contratou o Fabio Carille eu achei que o time teria um encaixe defensivo que superaria a falta de qualidade do elenco. Tenho certeza inclusive que a ideia da nova diretoria era essa. Mas depois um colega que trabalha por lá a muitos anos me disse que essa foi justamente a dificuldade dele: o Peixe tem um histórico ofensivo. Ou seja, todas as categorias do clube trabalham as equipes fundamentalmente no ataque. Acho que o técnico enxergou isso e bastou um ajuste para melhorar o desempenho e o Peixe. Duas vitórias seguidas tiraram a equipe lá da zona de rebaixamento e deu um baita alívio para a torcida. Pelo visto o clube eternizado pelo Rei Pelé é mesmo ‘incaível’, viu?

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Renato Nalesso é profissional de mídia desde 1999. Jornalista, pós-graduado e com passagens por Bandeirantes, Globo e Record. Exerceu por três anos a função de assessor de imprensa do Guarani Futebol Clube. Desde 2013 acumula as funções de editor-chefe e diretor do programa ‘Os Donos da Bola’ da Band, apresentado pelo ex-jogador Neto.
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