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Apostasia na Metodista Unida leva à perda de milhões de fiéis nos EUA e África; a denominação brasileira se pronuncia

Imagem ilustrativa. - Imagem: Reprodução | Pixabay
Imagem ilustrativa. - Imagem: Reprodução | Pixabay
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 08/06/2024, às 07h49


A recente decisão da Conferência Geral da Igreja Metodista Unida, no início de maio deste ano, chocou e indignou muitos fiéis em todo o mundo. Sob o pretexto da inclusão e da modernidade, a igreja votou a favor de pautas que destroem os fundamentos da fé cristã, abrindo caminho para práticas que afrontam diretamente as Escrituras Sagradas.

Em uma manobra que desafia as próprias bases do cristianismo, a Conferência Geral aprovou a aceitação de pastores homossexuais em união LGBT, bem como a realização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, a remoção do adultério, do sexo antes do casamento e da homossexualidade como pecados a serem evitados por líderes e pastores revela uma trágica renúncia aos valores tradicionais da moralidade cristã.

A que ponto chegamos quando uma instituição que se proclama seguidora de Cristo decide trilhar o caminho da imoralidade e da desobediência às Escrituras? A resposta é simples: a Igreja Metodista Unida, ao dar aval a tais práticas, se distancia cada vez mais dos ensinamentos de Jesus Cristo e se rende aos caprichos do mundo secular.

Diante dessa triste realidade, não é de se espantar que muitos fiéis tenham decidido romper com essa igreja e buscar abrigo em denominações que permanecem fiéis aos princípios bíblicos. A criação da Igreja Metodista Global, uma nova denominação que se mantém teologicamente conservadora, é uma resposta direta à apostasia da Metodista Unida.

Além disso, a saída de mais de 1 milhão de membros da Metodista Unida da Costa do Marfim serve como um alerta para todos os cristãos que prezam pela fidelidade às Escrituras. A declaração da igreja marfinense de que a Metodista Unida se desvia das Sagradas Escrituras e sacrifica sua honra e integridade para honrar a comunidade LGBTQ é um testemunho poderoso do compromisso desses nossos irmãos africanos fiéis à verdade do Evangelho.

No entanto, é importante ressaltar que nem todas as denominações metodistas estão seguindo o mesmo caminho de apostasia. No Brasil, a Igreja Metodista, embora fraterna historicamente à Metodista Unida, rejeita veementemente as decisões tomadas na Conferência Geral. Em um pronunciamento claro e contundente, o Colégio Episcopal da Igreja Metodista do Brasil reafirmou sua postura contrária à integração plena de pessoas que optam pela prática homossexual, baseando-se nos princípios das Sagradas Escrituras. Sendo assim, a Igreja Metodista do Brasil declara que não compactua com as ideologias progressistas que estão corroendo a moralidade e os valores cristãos em muitas igrejas ao redor do mundo. E, enquanto a Metodista Unida se curva diante da pressão cultural e abraça o relativismo moral, a Metodista Brasileira permanece firme na defesa da verdade absoluta da Palavra de Deus.

A Bíblia é explicitamente contrária ao relacionamento romântico entre pessoas do mesmo sexo. Levítico 18.22 afirma claramente: “Não te deitarás com um homem como se deita com uma mulher. Isso é abominável”. O mesmo mandamento é repetido em Levítico 20.13. Sobre o adultério, o sexo antes do casamento e a homossexualidade, 1Coríntios 6.9-10 diz: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.

Portanto, a decisão da Conferência Geral da Metodista Unida é uma traição ao Evangelho e uma afronta à fé cristã. Ao aceitar práticas contrárias às Escrituras, a igreja se distancia do caminho da santidade e se lança em direção ao abismo da apostasia. É hora dos verdadeiros seguidores de Cristo se levantarem em defesa dos valores e princípios bíblicos, rejeitando toda forma de compromisso com as trevas e o sistema contrário a Cristo, e proclamando corajosamente os mandamentos de Deus de forma amorosa em um mundo que, como afirmam as Escrituras Sagradas, há muito jaz no maligno, estando perdido e mergulhado no pecado e na iniquidade.

Maranata!

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