O rapaz, que não tinha passagens pela polícia, chegou à Central de Flagrantes da Polícia Civil acompanhado por um advogado e permenceu em silêncio durante depoimento. O defensor do rapaz também não cedeu entrevista à TV Anhanguera. O caso foi submetido ao 4º Distrito Policial de Goiânia e, até as 11h, a defesa ainda não havia procurado a delegacia. O G1 não conseguiu localizar o advogado até a última atualização desta reportagem.
Segundo o agente de Polícia Civil Thales Jayme Matos, não existe nenhum exame que comprove que o jovem seja, de fato, infectado pelo vírus HIV. Ele foi preso nesta madrugada, na casa dele, logo após cometer um furto. Foram apreendidos aparelhos que custam, segundo a corporação, R$ 30 mil. De acordo com o policial, vários hospitais foram alvos da ação criminosa do paciente.
“Ele se internava nos hospitais porque ele se diz portador de HIV. Durante a noite, ele acabava subtraindo alguns equipamentos. São aparelhos de alto custo, como de eletrocardiogramas, monitores multidisciplinares, que servem para monitorar os sinais vitais”, contou o policial.
As imagens da câmera de segurança de um hospital mostram o jovem chegando no quarto, por volta de 1h desta sexta-feira, com uma mochila. Quando ele chega, a bolsa não tem nenhum volume. Em outro registro, ele coloca a mochila, aparentemente mais volumosa, nas costas e vai embora. Segundo a Polícia Civil, os aparelhos estava dentro desta bolsa.
Segundo o policial, o jovem já era monitorado por uma equipe de inteligência da Polícia Militar, que o localizou em casa. “Ele já estava sendo monitorado e o material foi encontrado com ele na sua residência”, disse.