Entre 1º e 22 de janeiro deste ano, pelo menos 886 pessoas começaram a sentir os primeiros sintomas de Covid-19 e acabaram morrendo da doença, segundo os
Redação Publicado em 26/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h31
Entre 1º e 22 de janeiro deste ano, pelo menos 886 pessoas começaram a sentir os primeiros sintomas de Covid-19 e acabaram morrendo da doença, segundo os dados atualizados até esta terça-feira (25) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES-SP). Um levantamento feito pela produção da TV Globo mostra que esse número, mesmo antes do fim do mês, já é 140% mais alto do que no mês de dezembro, e 62% mais alto que em novembro.
Nesta terça, foram confirmadas 227 mortes novas, levando a média móvel para 131 mortes diárias, o maior patamar desde 4 de outubro.
Em nota, a SES-SP afirmou que “monitora o cenário de óbitos de COVID-19 e de todos os indicadores da doença, inclusive o de internações, que são atualizados em tempo real”, e que “é importante salientar que todas as medidas de proteção devem ser mantidas por estes pacientes, como o uso obrigatório de máscaras, evitar aglomerações, higienização das mãos e evitar contato com pessoas com comorbidades até o décimo dia”.
Os microdados divulgados diariamente pela SES-SP não revelam a data em que cada pessoa morreu, nem a data em que a morte foi confirmada no sistema. É possível que quem ficou doente em dezembro, por exemplo, tenha morrido também em janeiro.
A única data informada é o dia em que a pessoa relata ter começado a sentir sintomas da doença, que podem ser febre, dor de garganta, tosse, perda de olfato ou paladar, entre outros.
Aumento de mortes conforme o surgimento de sintomas em SP — Foto: Ana Carolina Moreno/TV Globo
Segundo especialistas, essa data é importante porque é a mais próxima do momento da infecção pelo novo coronavírus.
Ela é usada para analisar como está a circulação do vírus em um determinado período, já que a evolução da doença depende de fatores como esquema vacinal e existência de comorbidades, entre outros, e o desfecho dos casos, ou seja, a mortalidade da doença, também pode ser afetada pelas condições do sistema de saúde onde o paciente for atendido ou pela demora em que ele buscou o atendimento.
A variante ômicron tem se mostrado mais leve em relação a outras cepas e variantes do novo coronavírus. No entanto, o fato de ser mais transmissível tem tido como consequência um aumento exponencial de novos casos e, com isso, o número absoluto de internações voltou a subir.
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G1
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