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Cirurgia robótica: um divisor de águas na urologia

Ao ler a grande lista de ganhos oferecidos pelo uso do robô, fica fácil entender porque ele está ganhando cada vez mais espaço na medicina. Para começo de

Cirurgia robótica: um divisor de águas na urologia
Cirurgia robótica: um divisor de águas na urologia

Redação Publicado em 16/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 11h02


Ela traz diversos benefícios ao paciente e ao médico

Ao ler a grande lista de ganhos oferecidos pelo uso do robô, fica fácil entender porque ele está ganhando cada vez mais espaço na medicina. Para começo de conversa, o médico faz todo o procedimento sentado e movimenta a máquina através de um console, o que leva a muito menos desgaste do profissional. O processo é realizado por meio de incisões de 0,5 a 1,0 centímetros, feitas na região abdominal do paciente e o cirurgião consegue ter uma visão muito melhor do que está acontecendo dentro do corpo do indivíduo, pois as imagens que são projetadas em uma tela são feitas com uma câmera 3D de alta definição que permite bastante ampliação para que o especialista tenha acesso aos mínimos detalhes.

As pinças utilizadas na cirurgia robótica são mais delicadas do que as usadas na vídeolaparoscopia, outra técnica que é realizada sem a necessidade de um corte grande no corpo da pessoa, e elas são capazes de fazer movimentos de 360 graus no próprio eixo, o que possibilita que haja acesso a melhores ângulos sem ter que reposicionar o equipamento. Além de tudo isso, os movimentos das pinças robóticas são mais firmes e assertivos pela presença de um filtro contra possíveis tremores das mãos do cirurgião, facilitando a realização de cirurgias mais complexas.. “Todos esses detalhes fazem muita diferença na recuperação do paciente, que fica menos tempo internado, tem menos sangramento, uma cicatrização mais rápida, menos desconforto no pós-cirúrgico e pode sair da cama mais precocemente”, explica o urologista Fernando Leão, do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo e em Goiânia.

Os efeitos colaterais da operação também são minimizados. “Quando tratamos a próstata, por exemplo, há o risco de haver incontinência urinária e disfunção erétil, e isso é muito minimizado quando usamos o robô”, diz Leão.

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Créditos: Dr. Fernando Leão – Urologista e cirurgião robótico do Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo e Goiânia. (Pode colocar siglas se preferir SP E GO)
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