Considerado um dos crimes mais conhecidos do Brasil, o caso aconteceu em 2002
Manoela Cardozo Publicado em 12/01/2023, às 09h24
Suzane Von Richthofen, mundialmente conhecida pelo cruel assassinato dos próprios pais, Marísia e Manfred, não teve direito algum a herança — seu principal objetivo.
O crime, planejado por ela, aconteceu em 2002 e teve como motivação principal a desaprovação do casal com relação ao relacionamento da filha com Daniel Cravinhos, também condenado pelas mortes brutais.
Em 2006, Suzane Von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão, tornando-se indigna para o recebimento da herança que, à época, equivalia a aproximadamente R$3 milhões. Se corrigido para os dias atuais, o valor ultrapassaria os R$10 milhões.
Vale lembrar que, apesar da decisão ter sido tomada pela Justiça em foi dada pela Justiça em 2015, Suzane, atualmente com 39 anos, já havia se recusado a aceitar o valor milionário.
Tendo isso em vista, com base em informações do Estadão, a Justiça do Estado de São Paulo determinou que toda a herança de Manfred e Marísia foi destinada para o filho mais novo, Andreas, que na época do assassinato tinha apenas 14 anos de idade.
Além da alta quantir, ele também tornou-se o único dono da enorme mansão dos Von Richthofen, a mesma em que o casal foi assassinado, localizada no bairro de Campo Belo, em São Paulo. Andreas teve direito também a chácara em São Roque e dois carros de luxo.
No fatídico dia do crime, Suzane Von Richthofen deixou seu irmão em uma lan house, para que ele não presenciasse o momento em que seus pais perderiam a vida, em um dos crimes mais comentados do país.