Sete trabalhadores responsáveis pela construção de um hangar de uma da Aeronáutica em Anápolis (GO) foram resgatados em condições análogas à escravidão por
Redação Publicado em 28/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h10
Sete trabalhadores responsáveis pela construção de um hangar de uma da Aeronáutica em Anápolis (GO) foram resgatados em condições análogas à escravidão por grupo que inclui auditores fiscais do trabalho e MPT (Ministério Público do Trabalho).
Os operários atuavam para uma empreiteira contratada pela Força Aérea para erguer uma estrutura metálica na Base Aérea de Anápolis (GO), a 150 quilômetros de Brasília.
Os trabalhadores moravam em um alojamento que fica a quatro quilômetros da base aérea. Eles faziam o serviço diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados com frequência.
Na casa onde foram instalados, os auditores fiscais e procuradores do trabalho encontraram falta de condições mínimas de acomodação e de higiene, além da falta de comida.
Os documentos da fiscalização feita registram que os operários, levados de outros estados para a cidade em Goiás, tiveram de recorrer à fritura de formigas tanajuras para matar a fome.
O MPT (Ministério Público do Trabalho) ajuizou uma ação na Justiça do Trabalho pedindo a rescisão de contratos e o pagamento das verbas rescisórias, em caráter liminar (decisão provisória).
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IG
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