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Putin não dará os ‘parabéns’ a Joe Biden pelo 4 de julho nos Estados Unidos, diz Kremlin

Imagem Putin não dará os ‘parabéns’ a Joe Biden pelo 4 de julho nos Estados Unidos, diz Kremlin

Redação Publicado em 04/07/2022, às 00h00 - Atualizado às 11h44


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu não parabenizar o presidente norte-americano, Joe Biden, pelo Dia da Independênciados Estados Unidos nesta segunda-feira (4), informou a agência Reuters.

O posicionamento de Putin é motivado pelos atritos de Washington com Moscou em relação à Guerra na Ucrânia, esclareceu o Kremlin por meio de nota.

Em uma teleconferência, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou: “Parabéns este ano dificilmente pode ser considerado apropriado. As políticas pouco amistosas dos Estados Unidos são a razão”.

Depois que as tropas russas invadiram a Ucrânia em fevereiro, o presidente Biden passou a liderar diversas nações ocidentais em uma campanha de repúdio contra as medidas adotadas por Vladimir Putin. Tanto que o governo norte-americano tem respondido às incursões russas no leste europeu com sanções econômicas.

Diante da situação, as relações diplomáticas entre a Rússia e os EUA, antes frágeis, se tornaram conflituosas.

Nesta segunda-feira (4), o exército russo iniciou novos bombardeios no leste da Ucrânia e as tropas avançam sobre muitos territórios com o propósito de tomar a região de Donbass, após a destruição de Lysychansk, considerada uma cidade estratégica para a resistência ucraniana.

Em uma reunião televisionada com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, Putin parabenizou as tropas envolvidas na operação de captura de Luhansk. O presidente russo disse que os combatentes deveriam descansar depois de uma longa batalha, mas que outras unidades militares deveriam continuar lutando.

Por coincidência, o ataque à cidade ocorre no momento da conferência internacional na Suíça para tratar de um plano para a reconstrução da Ucrânia.

Agora, o exército russo parece voltar suas atenções para Sloviansk e Kramatorsk, duas importantes cidades situadas mais ao oeste do país, que foram atacadas no domingo (3), segundo a AFP.

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