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Corpo ‘concretado’ era de jovem desaparecida, diz laudo

Os familiares da vítima vão prestar depoimento para chegar ao autor do crime, segundo a polícia. A causa da morte também será investigada após laudo

Corpo ‘concretado’ era de jovem desaparecida, diz laudo
Corpo ‘concretado’ era de jovem desaparecida, diz laudo

Redação Publicado em 13/10/2016, às 00h00 - Atualizado às 16h54


Cadáver foi encontrado em concreto de construção no dia 23 de setembro.
Exame de arcada dentária possibilitou identificação da vítima, aponta polícia.

O corpo encontrado “concretado” na parede de um imóvel em construção, em Piracicaba (SP), é da jovem Jéssica Miranda Flores, de 22 anos, que estava desaparecida desde setembro, segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG). O laudo foi feito pelo exame da arcada dentária da vítima porque o estado de decomposição avançado do cadáver impossibilitava a identificação.

Os familiares da vítima vão prestar depoimento para chegar ao autor do crime, segundo a polícia. A causa da morte também será investigada após laudo necroscópico, de acordo com o delegado Fernando Dultra, da DIG de Piracicaba.

O imóvel em construção onde o cadáver estava fica na Rua Mello Ayres, no bairro Vila Cristina. O forte odor no local chamou atenção dos vizinhos, que chamaram a polícia. A jovem morava a cerca de quatro quadras da casa onde o cadáver foi encontrado.

Jéssica Miranda Flores estava desaparecida desde 9 de setembro - Piracicaba (Foto: Reprodução/Facebook)

Jéssica Miranda Flores estava desaparecida desde 9 de setembro (Foto: Reprodução/Facebook)

A jovem foi dada como desaparecida em 9 de setembro de 2016 e, segundo boletim de ocorrência feito pela mãe de Jéssica, ela era usuária de drogas. Em novembro de 2015, a vítima registrou denúncia de estupro. No documento, entretanto, não há indicação de possível suspeito do crime. O enterro do corpo de Jéssica foi realizado na terça-feira (11) em Torrinha (SP).

O caso
Segundo informações da Polícia Civil, os moradores próximos ao local onde a jovem estava “concretada” ligaram para o Centro de Informações da Polícia Militar (Copom) no dia 23 de setembro. No local, os policiais notaram que o corpo estava em avançado estado de decomposição no subsolo da construção.

Conforme boletim de ocorrência, a parte inferior do corpo estava enterrada no chão e a parte superior encostada em uma mureta, escondida por um cobertor.

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