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Aumento de preços

Preços de medicamentos irão aumentar em todo o Brasil; saiba detalhes

A informação foi revelada na manhã desta terça-feira (21)

O governo utiliza um método de cálculo que leva em consideração muitos pontos. No entanto, esse ano, a indústria avaliou que a alta tenha acontecido devido à inflação do período, que foi de 5,6% - Imagem: reprodução/Freepik
O governo utiliza um método de cálculo que leva em consideração muitos pontos. No entanto, esse ano, a indústria avaliou que a alta tenha acontecido devido à inflação do período, que foi de 5,6% - Imagem: reprodução/Freepik

Thais Bueno Publicado em 21/03/2023, às 15h01


Os preços dos remédios irão ter um aumento de cerca de 5% em todo o Brasil a partir do dia 1º de abril. O limite do reajuste foi definido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pode ser realizado pelas farmácias de uma vez só ou ao longo do ano.

De acordo com informações da reportagem do programa Bom Dia Brasil, que vai ao ar nas manhãs da TV Globo, o governo utiliza um método de cálculo que leva em consideração muitos pontos. No entanto, esse ano, a indústria avaliou que a alta tenha acontecido devido à inflação do período, que foi de 5,6%.

Vale mencionar também que, neste fim de março, os preços seguem os mesmos; por conta disso, as farmácias já começaram a encomendar as grandes quantidades de medicamentos para chamar a atenção dos clientes com o preço antigo e dar a eles a oportunidade de pagar menos enquanto ainda dá tempo.

Em depoimento ao programa já mencionado acima, Renane Bernardes, que é coordernadora de uma farmácia, explicou melhor a decisão.

"A gente já se prepara com a demanda dessa população que vai vir buscar esses medicamentos com preço antigo, né, antes da alta desses medicamentos. Então a gente programa a parte de estoque, a gente também faz toda a parte de parcelamento, a gente aumenta o parcelamento para a população".

Conforme dados revelados pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, o preço dos remédios no Brasil aumentou 76,79% no período dos últimos 10 anos; mesmo assim, ainda ficou um pouco abaixo da inflação acumulada, que teve índice de 90,24%.

Cátia Figueiredo é pensionista, possui artrite reumatoide (uma doença crônica das articulações) há 22 anos, o que também lhe trouxe outras doenças, como diabetes, hipertensão e até um grave glaucoma (condição que acomete os olhos e acontece por conta da elevação da pressão ocular).

Em entrevista ao Bom Dia Brasil, ela comentou que esse aumento de preços dos medicamentos é muito difícil, já que ela precisa de vários remédios e de um valor altíssimo para garantir que tenha acesso aos produtos farmacêuticos.

"Em média de R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil. Amanhã eu vou à farmácia para comprar um estoque de medicamentos para que eu possa ter uma reserva e pelo menos não ter um baque tão grande", explicou nesta terça-feira (21).

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