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Ilha Solteira está em alerta por causa de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde de Ilha Solteira (SP) está em alerta por causa das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Isso porque foram confirmados dois

Ilha Solteira está em alerta por causa de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti
Ilha Solteira está em alerta por causa de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti

Redação Publicado em 13/04/2017, às 00h00 - Atualizado às 20h44


Duas mulheres tiveram síndrome de Guillain-Barré, que pode acometer pessoas que tiveram as doenças transmitidas pelo Aedes.

A Secretaria de Saúde de Ilha Solteira (SP) está em alerta por causa das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Isso porque foram confirmados dois casos da síndrome Guillain-Barré na cidade com suspeita de terem sido adquiridas devido às doenças transmitidas pelo mosquito. Duas mulheres tiveram síndrome de Guillain-Barré na cidade.

Por prevenção, o combate ao mosquito foi reforçado e a Vigilância Sanitária faz nebulização nas casas de todos os bairros, principalmente nos da zona norte, onde foram registrados os casos. A recomendação é manter os quintais sempre limpos sem água parada para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

As duas mulheres que tiveram síndrome de Guillain-Barré têm idade entre 20 e 40 anos e já tiveram alta do Hospital Regional de Ilha Solteira e passam bem. Segundo a Vigilância Sanitária, uma é moradora da cidade e outra é da região de Ribeirão Preto (SP), mas foi atendida em Ilha Solteira porque visitava a estância turística na ocasião.

A síndrome

Os médicos explicam que a síndrome de Guillain-Barré pode acontecer depois que o paciente sofre uma infecção como o vírus da zika, dengue e chikungunya e também citomegalovírus ou HIV.

O organismo produz anticorpos para combater a infecção, mas esses anticorpos passam a atacar as bainhas de mielinas, membranas que protegem as células nervosas. Com as mielinas atingidas, o paciente começa a perder o controle de funções como a locomoção.

A síndrome afeta o sistema nervoso e pode provocar fraqueza muscular e paralisia, geralmente temporária, dos braços e das pernas. Os músculos da face também podem ser afetados e, em casos mais graves, a respiração, o que faz com que o paciente precise ser tratado em unidades de terapia intensiva.

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