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Chocante

Idoso dado como morto 'volta a vida' na funerária; entenda o caso

Todos os procedimentos de liberação do corpo chegaram a ser realizados

José Ribeiro da Silva tem 62 anos - Imagem: Reprodução/Freepik
José Ribeiro da Silva tem 62 anos - Imagem: Reprodução/Freepik

Manoela Cardozo Publicado em 31/05/2024, às 14h00


Um paciente identificado como José Ribeiro da Silva, que estava internado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, foi dado como morto, mas a família se surpreendeu ao descobrir que ele havia sido encaminhado vivo para a funerária.

A unidade de saúde chegou até mesmo a emitir um atestado de óbito informando a morte do idoso, de 62 anos, em consequência de um câncer na língua, mas a família foi informada pela própria funerária de que o homem estava vivo.

O responsável pelo atestado equivocado foi afastado do cargo. "O médico foi imediatamente afastado e uma sindicância instaurada para apurar o ocorrido".

Ainda, o diretor técnico do HCN foi imediatamente para Rialma, cidade do paciente que agora está em tratamento paliativo oncológico na unidade de saúde, a fim de prestar assistência para José e seus familiares.

O que aconteceu?

Aparecida Ribeiro da Silva, a irmã de José, foi informada sobre a morte do paciente. Depois disso, foi para o hospital, onde encontrou o médico e a assistente.

No momento, ainda sem saber que o irmão estava vivo, ela fez todos os procedimentos necessários para a liberação do corpo.

Segundo Aparecida, José foi colocado dentro de um saco utilizado para remoção de pessoas mortas e levado até a funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu.

Já no local, no momento da preparação para o velório e sepultamento, os funcionários do estabelecimento perceberam que José estava vivo, com os olhos abertos e respirando com dificuldade.

“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, explicou ela em entrevista concecida ao G1.

“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, concluiu.

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