Em 2023, programa social atendeu mais de 1,4 milhão de pessoas em vulnerabilidade

O Ministério da Saúde divulgou dados que mostram que, no ano de 2023, equipes do programa Saúde da Família Ribeirinha prestaram atendimento a 889.397 pessoas que vivem no campo, na floresta e nas áreas ribeirinhas. Além disso, equipes do programa Consultório na Rua atenderam um total de 512.899 pessoas em situação de rua.

Atualmente há 309 equipes credenciadas em todos os estados para assistir pessoas em situação de rua. Conforme aponta o portal Agência Brasil, Isso representa um aumento de mais de 50% em relação a janeiro de 2023, quando havia apenas 204 equipes em 25 estados.

“Com uma abordagem itinerante, as eCRs [equipes de Consultório na Rua] são formadas por equipes multiprofissionais compostas por agentes sociais, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais ou terapeuta ocupacionais, cirurgiões-dentistas, dentre outros”, ressaltou o ministério.

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Também vale ressaltar que houve uma melhoria no acesso à saúde para as populações que vivem no campo, na floresta e nas áreas ribeirinhas. Em 2023, foram credenciadas 65 novas equipes de Saúde da Família Ribeirinha, o que representa um aumento de 27,5% em relação ao ano anterior. Atualmente, 257 equipes estão em atividade.

“Estes grupos são compostos por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais de saúde bucal, com a possibilidade de expansão de mais profissionais. Eles são responsáveis pelo cuidado integral e equânime em saúde para a população que reside em casas flutuantes ou em margens de rios”, afirmou.

Além disso, segundo informações do Ministério da Saúde, o governo federal atualmente dispõe de 57 embarcações para transportar as equipes de Saúde da Família. Isso representa um aumento de 54,5% em comparação aos anos de 2023 e 2022.

“As UBSF [unidades básicas de saúde fluviais] são providas com ambiência, mobiliário e equipamentos necessários para atender à população ribeirinha da Amazônia Legal — que compreende Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão — e do Pantanal Sul Mato-Grossense.”