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Gestão pública

Tebet revela planos para zerar déficit fiscal nas contas públicas

As metas foram confirmadas nesta segunda-feira (27), durante um evento promovido pela Arko Advice

Simone Tebet relevou que pretende zerar o déficit fiscal nas contas públicas no ano de 2024. - Imagem: reprodução I Instagram @simonetebet
Simone Tebet relevou que pretende zerar o déficit fiscal nas contas públicas no ano de 2024. - Imagem: reprodução I Instagram @simonetebet

Juliane Moreti Publicado em 27/03/2023, às 15h53


Nesta segunda-feira (27), Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, relevou que pretende zerar o déficit fiscal nas contas públicas no ano de 2024. A meta foi confirmada em um evento promovido pela Arko Advice, a Arko Conference. 

O déficit fiscal nada mais é do que a diferença negativa quando são calculados os valores entre os gastos públicos e os rendimentos em um determinado prazo. Para Tebet, essa questão não é um grande desafio.

''Muitos acham que o grande desafio é zerar o déficit fiscal. Não é, porque nós vamos zerar o déficit já a partir do final do ano que vem. Essa é uma meta, não só do Ministério do Planejamento e Orçamento, mas também do Ministério da Fazenda'', disse. 

A ministra aproveitou para citar o ''novo arcabouço fiscal'', que, no caso, é um conjunto de regras que irá conduzir o modo como o governo administra as contas públicas, como um acréscimo ao desejo de zerar o déficit fiscal. 

''O arcabouço vem ao encontro desse nosso anseio, porque ele trata não só pelo lado das receitas, mas também pelo lado das despesas, de olho na estabilização da relação dívida/PIB, mas não só pensamento em incremento da receita sem aumentar a carga tributária, mas também no compromisso de zerar o déficit'', comentou. 

Ela ainda citou que o ''novo marco fiscal'' é ''simples, fácil de ser entendido, totalmente transparente e crível''. Tebet ainda avançou em dizer que ''para no zerar o déficit'', ao relembrar sobre um superávit, ou seja, ''receita superando despesas'', conforme descreve o portal Metrópoles

''Eu paro no zerar o déficit. Se nós vamos ter superávit ou não, eu não posso falar, eu não posso abrir porque assinei uma cláusula de confidencialidade, cuja multa é um ano de salário de ministra'', citou, evitando dizer se será possível. 

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