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Proposta de taxação para super-ricos avança ganhando força, diz Haddad

O ministro justifica que esta taxação visa ajudar a formar um futuro melhor e com lucros para lidar com os problemas geopolíticos

Proposta de taxação para super-ricos avança ganhando força, diz Haddad - Imagem: reprodução X I @Haddad_Fernando
Proposta de taxação para super-ricos avança ganhando força, diz Haddad - Imagem: reprodução X I @Haddad_Fernando

Milleny Ferreira Publicado em 17/04/2024, às 11h44


Nesta quarta-feira (17) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma declaração sobre uma nova proposta em relação à taxação de super-ricos.

De acordo com a fala do ministro a proposta vem ganhando uma maior força global, caso a mesma seja aceita, será desenvolvida uma ajuda na formação de um futuro em meio aos problemas geopolíticos. 

Haddad ainda confirmou que a medida ainda requer muitas discussões sobre, o que será um dos casos ainda hoje durante um jantar de reunião do G20, que trará mais exemplos de como aumentar os lucros em cima da taxaçãode super-ricos e como investir neles, tendo ainda que lidar com questões externas, como a pobreza e transições climáticas.

De acordo com o portal da CNN Brasil, além dos membros do G20, o jantar terá a presença da grande economista e ganhadora do prêmio Nobel Esther Duflo, que será atualizada sobre todos os planejamentos e terá p trabalho de auxiliar nas questões envolventes na taxação de super-ricos, assim como é o caso de Gabriel Zucman, diretor do Observatório Europeu Fiscal, que também foi convidado pelo ministro para fazer parte do grupo e ajudar em um relatório sobre a questão, que prevê que já esteja finalizado até a próxima reunião de Finanças do G20 em julho.

Se a gente conseguir consenso até o final do ano em torno disso, é coisa tão extraordinária, é coisa histórica”, disse o ministro.

Zucman já começou sua participação sugerindo a possibilidade de todos aqueles que possuírem seu patrimônio líquido alto, deveria ser pago anualmente cerca de 2% deste valor em impostos. Essa medida poderia gerar pelo menos US$250 bilhões ao ano, o que atualmente é equivalente a metade da receita anual projetada como necessária para países em desenvolvimento lidarem com a mudança climática.

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