Procuradoria impugna Geninho, vice de Rodrigo; candidato mostra documento para validar candidatura

A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo decidiu há pouco pela impugnação do registro de candidatura do deputado Geninho Zuliani (União Brasil)a vice-governador na chapa encabeçada pelo tucano Rodrigo Garcia.

Para o procurador auxiliar Luiz Carlos dos Santos Gonçalves Geninho está inelegível após ter suas contas julgadas irregulares à época em que era prefeito de Olímpia, no interior paulista. 

Ao Diário de S.Paulo, Geninho acaba de enviar certidão emitida pela Câmara Municipal de Olímpia, assinada pelo presidente José Roberto Pimenta, que revela que não houve nenhuma rejeição de conta de Geninho. Veja a imagem abaixo:

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O procurador  insiste que Geninho está inelegível após ter suas contas julgadas irregulares à época em que era prefeito de Olímpia, no interior paulista.

Ainda de acordo com Gonçalves, o candidato a vice da chapa de Rodrigo Garcia também foi condenado à suspensão dos direitos políticos, em duas decisões proferidas em segunda instância, em razão de ‘ato doloso de improbidade administrativa que importou lesão ao patrimônio público e atentatório aos princípios da administração pública’.

GENINHO

Pelo documento que o Diário teve acesso, as contas de Geninho de 2009 a 2016 foram todas aprovadas pela Câmara que é o único órgão com poderes para rejeitar o aprovar o parecer que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) emite. O órgão não tem poder de julgar as contas. 

Geninho enviou também certidões negativas do TCE, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Suprema Corte STF que tratam de assuntos relacionados à impugnação. Em nenhum desses documentos se confirma a tese defendida pelo procurador eleitoral.

O TCE também emitiu uma lista com nomes de prefeitos ex-prefeitos que tiveram suas contas questionadas e com parecer pela rejeição. Não consta o nome de Geninho.

O candidato disse que a campanha segue sem problema. Ele garantiu a manutenção de sua candidatura a vice-governador e não acredita em problemas com a Justiça Eleitoral.

O procurador não foi localizado para comentar sua decisão sobre o caso.

“Em nenhum processo houve condenação por prática de ato de improbidade administrativa que tenha gerado dano ao erário ou enriquecimento ilícito, sem ferir, portanto, o que rege a Lei da Ficha Limpa”, explica.

Geninho diz quinda que não está inelegível. “Reafirmo a minha total elegibilidade para o cargo. Apresentaremos contestação à impugnação, conforme prevê a legislação vigente”, disse.