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Mulher de Marcola é alvo de operação da PF em SP contra grupo suspeito de planejar fugas em presídios federais

Cynthia Giglioli da Silva é um dos alvos de ação, que tem mandados no DF, Mato Grosso do Sul e na capital paulista. De acordo com a investigação, o grupo pretendia resgatar integrantes do PCC presos

Mulher de Marcola é alvo de operação da PF em SP contra grupo suspeito de planejar fugas em presídios federais - Imagem: Reprodução
Mulher de Marcola é alvo de operação da PF em SP contra grupo suspeito de planejar fugas em presídios federais - Imagem: Reprodução

G1 Publicado em 10/08/2022, às 08h12


A Polícia Federal realizou buscas na residência de Cynthia Giglioli da Silva, esposa de Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, em Alphaville, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (10).
Cynthia é um dos alvos de uma operação da PF contra grupo suspeito de planejar a fuga de chefes de uma organização criminosa presos nas Penitenciárias Federais de Brasília e de Porto Velho, em Rondônia.

Marcola é apontado como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que age dentro e fora dos presídios. Em março deste ano, ele foi transferido da Penitenciária Federal de Brasília, onde estava preso desde 2019.

 Agentes cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal; nas cidades de Campo Grande e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul; e em São Paulo, Santos e Presidente Prudente, no estado de São Paulo.

Em 2020, Cynthia foi alvo de uma operação da PF por suspeita de lavagem de dinheiro, em uma investigação sobre o patrimônio de familiares de Marcola. Na ocasião, a PF realizou buscas no salão de beleza dela.

Em 2008, ela chegou a ser condenada pela Justiça de SP pela acusação de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

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De acordo com a PF, o plano contava com uma rede de comunicação entre os presos e os suspeitos de estarem envolvido no resgate. A troca de mensagens era mediada por advogados, segundo as investigações.

Durante os atendimentos dos clientes, os defensores usavam códigos com situações jurídicas que não existiam de fato, apontam os investigadores.

A Polícia Federal afirma ainda que, além dos resgates dos chefes do grupo, a organização criminosa pretendia sequestrar autoridades para conseguir a soltura de criminosos.

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