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POLÊMICA

MTST responde críticas referentes a postagem "Bandido bom é bandido morto"

A postagem foi feita nas redes sociais do MTST na última sexta-feira (29)

A postagem foi feita nas redes sociais do MTST na última sexta-feira (29) - Imagem: Reprodução/X @mtst
A postagem foi feita nas redes sociais do MTST na última sexta-feira (29) - Imagem: Reprodução/X @mtst

Ana Rodrigues Publicado em 30/03/2024, às 19h32


Após causar uma enorme repercussão nas redes sociais, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) respondeu às críticas a uma montagem publicada na Sexta-Feira Santa (29) sobre a imagem de Jesus Cristo crucificado, acompanhada da inscrição "Bandido bom é bandido morto", que foi atribuída a três soldados romanos.

De acordo com o Metrópoles, a postagem foi feita no X (antigo Twitter), foi publicada com a seguinte descrição: "Boa Sexta-feira Santa".

Reagindo aos comentários, o perfil oficial do movimento postou uma resposta ainda na noite de sexta:

A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de se impressionar".

O movimento indicou, então, a leitura do Evangelho de Lucas, sobre a condenação de Jesus por Pôncio Pilatos.

Repercussão negativa

O post repercutiu principalmente entre os políticos de direita e serviu como munição para os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo se virarem contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que também disputa o pleito. O deputado federal é uma das principais lideranças do movimento.

O atual prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), classificou a publicação como "um sacrilégio".

Essa turma do Boulos só ataca a tudo e a todos. Estou indignado", disse ele.
Logo em um dia tão importante para os cristãos, o MTST do Boulos usou a crucificação para comparar bandidos e Jesus. Como é possível alguém cogitar que esse rapaz seja prefeito de São Paulo?", questionou a também pré-candidata pelo Partido Novo, Marina Helena.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), também se manifestou em um comentário.

Guilherme Boulos busca apoio dos evangélicos ao mesmo tempo em que seu grupelho de invasores blasfemam Jesus no dia de sua morte".
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