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Ministro da Justiça revela se vai ou não demitir secretários em virtude da visita da "dama do tráfico"

Flávio Dino aproveitou o momento para descartar qualquer impeachment

Flávio Dino. - Imagem: Reprodução | Jovem Pan
Flávio Dino. - Imagem: Reprodução | Jovem Pan

Marina Roveda Publicado em 18/11/2023, às 13h48


O ministro da Justiça, Flávio Dino, abordou novamente o caso das polêmicas reuniões realizadas em sua pasta com a participação de Luciane Barbosa Faria, esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas. Dino negou qualquer intenção de demitir secretários devido ao ocorrido, destacando a falta de conhecimento prévio sobre a presença de Luciane nas reuniões.

Nesses encontros, Luciane se apresentou como presidente da Associação Instituto Liberdade do Estado, entidade sob investigação policial por suposto envolvimento com presidiários ligados à facção criminosa, financiada com recursos do tráfico. Flávio Dino classificou a repercussão como "desespero político de quem está insatisfeito com o combate ao crime organizado" e ressaltou nunca ter conversado com Luciane, cuja viagem a Brasília foi custeada pelo Ministério dos Direitos Humanos.

Ao abordar possíveis processos de impeachment, o ministro expressou desconforto e argumentou que os eventos em questão não configuram crime em seu nome. Ele afirmou: "Não existe na lei penal o crime de receber uma pessoa. Alguém conhece esse crime?".

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