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Meio Ambiente

Marina Silva propõe defesa ética urgente contra as mudanças climáticas

A ministra reforça necessidade de pressionar empresas e governos

A ministra reforça necessidade de pressionar empresas e governos - Imagem: Reprodução / Marcos Oliveira / Agência Senado
A ministra reforça necessidade de pressionar empresas e governos - Imagem: Reprodução / Marcos Oliveira / Agência Senado

Gabriela Thier Publicado em 30/09/2024, às 19h32


A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (30) que é essencial pressionar eticamente governos e empresas para promover avanços significativos no combate às mudanças climáticas. De acordo com Silva, a crise ambiental global deve ser tratada com urgência e com ações inovadoras.

Durante um seminário realizado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, que discutiu formas de financiar a conservação da natureza, a ministra enfatizou a necessidade de um balanço ético abrangente. “Vamos fazer um balanço geral ético, para verificar quais são as propostas, as ideias e as práticas que sejam éticas para manter saudável o sistema climático. E vamos fazer isso mobilizando diferentes regiões, com artistas, pessoas da academia, lideranças políticas da área de proteção ao meio ambiente e enfrentamento da mudança do clima, juventude, mulheres, povos tradicionais e empresários. (Será) um processo que cria um constrangimento ético a governos e empresas para que se possa fazer a transição justa e adequada do enfrentamento da mudança do clima.”, explicou Marina Silva.

A ministra também destacou a importância de estabelecer mecanismos que protejam o capital natural, garantindo a manutenção dos serviços ecossistêmicos vitais para a vida na Terra. Ela comparou a necessidade de um acordo ambiental global aos acordos de Basileia de 2008, sugerindo que um coeficiente para o patrimônio natural deve ser definido e preservado.

Além disso, Marina Silva apontou a cúpula do G20, prevista para novembro no Rio de Janeirosob presidência brasileira, como uma oportunidade crucial para dialogar sobre finanças sustentáveis e taxação dos super-ricos. "Estamos buscando cada vez mais liderar pelo exemplo”, afirmou.

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