Lula rompe neutrabilidade e classifica ataque do Hamas a Israel como terrorismo

Pela primeira vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou o ataque do grupo extremista Hamas a Israel como um ataque terrorista. Sua declaração ocorreu durante um evento que celebrava os 20 anos do programa Bolsa Família. Lula afirmou que a ofensiva do grupo é uma ação "insana" e expressou sua preocupação com as vítimas civis, especialmente as crianças na Faixa de Gaza.

Durante o evento, o ex-presidente lembrou que mais de 1.500 crianças perderam suas vidas devido ao conflito na região. Ele enfatizou que essas crianças não escolheram que o Hamas realizasse ações consideradas loucas e de terrorismo, atacando Israel. Da mesma forma, ele destacou que essas crianças não tiveram escolha na resposta considerada insana de Israel, que resultou em mais mortes.

Lula havia sido cobrado internacionalmente para reconhecer o Hamas como uma organização terrorista, uma classificação que ele evitou no passado, optando por uma postura mais neutra em defesa da paz. Sua recente declaração foi vista como um ajuste de sua posição em relação ao grupo extremista, que é considerado uma organização terrorista por diversos países, incluindo os Estados Unidos, Israel, Canadá e a União Europeia.

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O presidente também prestou solidariedade às vítimas dos conflitos entre Israel e Palestina, enfatizando que a situação na região é marcada pela irracionalidade e insanidade. Ele expressou sua crença de que a solução para o conflito não reside na violência, mas sim no amor, afeto, dedicação e solidariedade.

Esta mudança na posição do ex-presidente Lula pode ter repercussões significativas no debate internacional sobre o conflito Israel-Palestina e as ações do grupo Hamas.