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Lula anunciou 1 benefício a cada 8 dias desde o início do mandato, diz pesquisa

As medidas são uma garantia para o governo evitar desgaste político

Presidente Lula em evento no Palácio do Planalto em Brasília (DF) - Imagem: reprodução/Facebook
Presidente Lula em evento no Palácio do Planalto em Brasília (DF) - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 06/03/2023, às 12h22


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou ou anunciou pelo menos 8 benefícios nos primeiros meses de seu 3º mandato. Em média, representa uma medida a cada 7,6 dias.

De acordo com estudo feito pelo Poder 360, trata-se de promessas de campanha e outras iniciativas com apelo popular.

O presidente e sua base de aliados avaliam que o petista venceu Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022 com uma margem muito estreita e, por isso, não tem gordura para queimar. Por isso, o chefe de Estado percebe que é necessário evitar ao máximo qualquer desgaste político.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula teve 50,9% dos votos válidos. Neste cenário, qualquer perda de popularidade pode ser um sinal de alerta.

Um levantamento do PoderData, criado pelo Poder 360, mostrou que a aprovação de Lula estava em 52%, próximo do percentual de votos que teve na eleição.

Entre os anúncios mais recentes, na última quinta-feira (2), Lula divulgou o formato do novo Bolsa Família, que substituirá o Auxílio Brasil, criado na gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

Confira as medidas apresentadas pelo presidente:

  • Combustíveis (1º de janeiro) – extensão da desoneração dos combustíveis, cuja parte acabou sendo revertida nos casos da gasolina e do etanol em 28 de fevereiro;
  • Auxílio de R$ 600 (2 de janeiro) – manutenção do adicional de R$ 200 para o Auxílio Brasil, que perderia a validade e deixaria de pagar R$ 600;
  • Auxílio Gás (2 de janeiro) – manutenção do benefício;
  • Minha Casa, Minha Vida (14 de fevereiro) – retomada do programa;
  • Salário mínimo (16 de fevereiro) – aumento para R$ 1.320;
  • Imposto de Renda (16 de fevereiro) – aumento da faixa de isenção para até R$ 2.640 mensais;
  • Bolsas de pesquisa (16 de fevereiro) – aumento dos valores das bolsas de pós-graduação, iniciação científica e bolsa permanência;
  • Novo Bolsa Família (2 de março) – retomada do nome do programa e nova formatação.
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