O governo do estado anunciou nesta quinta-feira (2) a redução de 5 para 4 meses o intervalo para aplicação da dose adicional da vacina contra a Covid-19 em
Redação Publicado em 03/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h56
O governo do estado anunciou nesta quinta-feira (2) a redução de 5 para 4 meses o intervalo para aplicação da dose adicional da vacina contra a Covid-19 em São Paulo. A decisão ocorre em meio às primeiras confirmações de casos da variante ômicron no Brasil.
A medida vale para quem tomou duas doses dos imunizantes do CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer, e vai beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas que se vacinaram nos meses de julho e agosto. A Secretaria Estadual da Saúde afirmou que a dose de reforço pode ser de qualquer imunizante. Já a Secretaria Municipal diz que a dose deve ser preferencialmente da Pfizer.
Para a decisão, o Comitê Científico do Coronavírus da gestão estadual considerou os três casos da variante ômicron em São Paulo. Para os integrantes do comitê, como o Brasil ainda não obriga a apresentação de comprovante do esquema vacinal completo para viajantes, a medida faz-se necessária já que o estado “o estado é a porta de entrada de pessoas de todo o mundo”. O comitê também considerou a proximidade das festas de fim de ano.
“O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale ressaltar também a necessidade de quem não tomou ainda a segunda dose, retorne aos postos de saúde para se imunizar”, afirmou o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
Na capital, a redução do intervalo já será seguida a partir desta quinta, de acordo com Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde. As outras cidades devem definir quando começam a aplicar a dose de reforço com um intervalo menor.
Desde terça-feira (30), qualquer pessoa maior de 18 anos que tomou a vacina da Janssen há pelo menos dois meses, começou a ser vacinada com a Pfizer na cidade de São Paulo.
O governo tem autonomia para definir o esquema vacinal do estado. Desde o início da pandemia, os estados e municípios têm adotado calendários diferentes do Plano Nacional de Imunização e aplicando a vacina contra a Covid-19 conforme as suas regras. Ainda não está definido se a vacina da Covid-19 entrará no calendário anual de vacinação.
Pelos mesmos motivos dados para a redução do intervalo da dose extra, o governo voltou atrás e manteve a obrigatoriedade do uso de máscaras. A administração estadual previa flexibilizar o uso de máscaras em ambientes externos no dia 11 de dezembro. Nesta quinta (2), porém, a gestão de João Doria também recuou e desistiu de liberar a população do uso de máscaras ao ar livre.
Mais cedo, a Prefeitura anunciou o cancelamento do réveillon 2022.
A medida foi comunicada nesta manhã pelo prefeito de SP, após resultado de estudo sobre a situação epidemiológica da cidade, feito pela própria gestão municipal, apontar necessidade de cautela.
Ricardo Nunes (MDB) viajou com o governador João Doria (PSDB) aos Estados Unidos e falou com a imprensa em Nova York.
No final de novembro, a Prefeitura de SP anunciou o planejamento do tradicional réveillon 2022 na Avenida Paulista.
A realização do evento foi condicionada ao “quadro epidemiológico da pandemia”, mas sustentada como viável até a última terça (30).
No início da semana, o prefeito Ricardo Nunes chegou a dizer que a festa seria mantida.
O cancelamento ocorre após a confirmação de três casos da variante ômicron, sendo dois deles na capital paulista e um na cidade de Guarulhos, na Grande SP.
Ainda de acordo com a gestão municipal, um estudo próprio apontou a necessidade de manter o uso de máscaras na cidade e evitar grandes eventos que promovam aglomerações.
Prefeituras de ao menos 15 capitais brasileiras anunciaram cancelamento total ou parcial das festas de réveillon por conta da Covid: Aracaju, Belém, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Luís e Vitória.
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.
No Brasil, três casos foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz. Todos são monitorados, apresentam sintomas leves e passam bem.
Na terça (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Holanda no dia 19 de novembro – uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta.
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G1
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